A empresa de transporte por aplicativo Uber emitiu na segunda-feira (18) uma nota sobre o caso da passageira que foi estuprada por um motorista da companhia. O suspeito foi preso preventivamente suspeito de estuprar uma jovem de 18 anos em Londrina. O homem, de 37 anos, foi apresentado pela Delegacia da Mulher. Ele nega o crime.
A Uber afirmou que lamenta o “crime terrível” e defendeu que as mulheres tenham “o direito de ir e vir da maneira que quiserem” em um “ambiente seguro”. A empresa ainda afirmou que está colaborando com as investigações.
Veja a nota na íntegra:
“A Uber lamenta o crime terrível que foi cometido. A empresa colaborou com a autoridade policial e segue à disposição no curso da investigação ou de processos judiciais, nos termos da lei.
A empresa não tolera nenhum comportamento criminoso. A Uber repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência. Nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS. Isso permite que, em caso de necessidade, nossa equipe especializada possa dar suporte às autoridades, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado, além de acionar seguro que cobre despesas médicas em caso de incidentes.
É importante esclarecer que todos os motoristas parceiros cadastrados na Uber passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos para cadastramento na plataforma, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de registros de apontamentos criminais.
A empresa defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Em novembro passado, a Uber anunciou um compromisso público para enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, materializado no investimento de R$ 1,55 milhão até 2020 em projetos elaborados ao longo dos últimos 18 meses em parceria com nove entidades que são referência no assunto.”
Foto: Divulgação
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