Ela nasceu prematura, quando a mãe tinha apenas 30 semanas de gestação, 9 antes do esperado, e foi desenganada pelos médicos: a chance de ela sobreviver era as mínimas possíveis. Mas a pequena Anna Clara da Silva Santos, atualmente com 7 anos, conseguiu dar a volta por cima e hoje é uma menina saudável. A família mora no Conjunto Castelo Branco em Cambé. A história de superação vai ser contada abaixo.
Quem vê a imagem de Anna Clara na incubadora da UTI Neonatal quase não acredita que ele tenha se desenvolvido normalmente: ela quase cabia na palma de uma mão e pesava apenas cerca de 1,450 kg e tinha apenas 42 cm. Os órgãos internos da criança ainda estavam em desenvolvimento, seus olhos ainda estavam fundos e os ouvidos pareciam pequenos retalhos de pele.
Na incubadora, Anna Clara foi alimentada com leite materno através de sonda.
“Quando você olha para ela agora, nunca imaginaria o que ela passou e nós passamos. Hoje em dia, ela nos traz alegria. Ela é muito esperta, educada e agrada a qualquer um“, disse o pai, Tércio de Jesus Santos, eletricista de 37 anos.
Por precaução, os médicos resolveram internar a mãe, Vanessa da Silva Ferreira, secretária de 30 anos, que na época estava com 27 semanas de gestação, por conta da pouca quantidade de líquido amniótico que continha na bolsa amniótica, que é responsável por proteger o embrião de choques mecânicos e térmicos.
Durante o período que esteve internada, a mãe contraiu a bactéria Streptococcus, que pode resultar em aborto, infecção no líquido amniótico, sepse no parto, pneumonia e meningite. Devido as circunstâncias, os médicos optaram por realizar a cesariana com 30 semanas, nascendo assim a princesa Anna no dia 26/08/2011.
A bebê, no primeiro dia, sofreu três paradas cardiorrespiratória e a pediatra intensivista informou que ela não ficaria viva após a noite do primeiro dia. Caso ela resistisse a primeira noite, seria um verdadeiro milagre de Deus.
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