Mais de 100 dias após o acidente envolvendo um ônibus da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e um trem da concessionária Rumo em Jandaia do Sul, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) ainda não concluiu o inquérito que investiga as causas da tragédia. A colisão provocou cinco mortes e deixou 23 pessoas feridas em 9 de março deste ano. Quatro das vítimas eram estudantes e a outra funcionária da Apae.
“A PCPR aguarda laudos complementares que auxiliarão na conclusão do inquérito policial”, informou a Polícia Civil nesta terça-feira (27) acrescentando que são “laudos periciais das vítimas do ônibus e do trem”.
Nesta terça-feira (27), a segurança nas travessias de linha férrea foi tema de audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba. Organizado pela Comissão de Constituição e Justiça e a Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação, o debate procura encontrar soluções para evitar tragédias como a de Jandaia do Sul.
A audiência pública contou representantes do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que é responsável pelo Programa Nacional de Segurança Ferroviária em Áreas Urbanas), além de diretores da Rumo, que é concessionária responsável pela maior parte da malha ferroviária no Paraná, entre outros. ]
“Vamos discutir, em conjunto com a sociedade civil organizada, instituições e empresas do segmento, a atual situação e buscar soluções que garantam a segurança no trânsito durante as travessias das linhas férreas em nosso estado”, assinala o deputado Gugu Bueno (PSD), presidente da Comissão de Obras.
Na audiência, a Prefeitura de Arapongas apresentou o sistema de sensores implantado em passagens da cidade, em parceria com a Rumo, detectam a aproximação dos trens e acionam um semáforo para evitar a passagem dos carros. O sistema está em testes também em Apucarana, Curitiba, Jandaia do Sul e Ponta Grossa.
Via:Tn Online
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