O Portal do Norte do Paraná
Região

TCGL demite 60 funcionários e faz acordos rescisórios

Motoristas, cobradores, funcionários administrativos e mecânicos estão entre os 114 afetados

 

A TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) demitiu 60 funcionários e fez 54 acordos rescisórios. Motoristas, cobradores, funcionários administrativos e mecânicos estão entre os 114 afetados. O Sindicato da categoria notificou a empresa ontem (5) pedindo a abstenção da continuidade das demissões.

A empresa, que já tinha afirmado que não participaria do novo edital de licitação para transporte público na cidade, teve seu contrato prorrogado por mais seis meses quando o TCE (Tribunal de Contas do Estado) definiu que o edital de licitação deveria ser suspenso.

Com o retorno da licitação determinado posteriormente pela Justiça, a empresa se manteve no serviço, que expirará nos próximos meses. Para o presidente do Sinttrol (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Londrina), João Batista da Silva, com a prorrogação da concessão do serviço público por mais seis meses, “não seria o momento da TCGL demitir”. “O edital de licitação garante os postos de trabalho, então não seria o caso de fazer demissões mesmo após a licitação”, alegou.

Silva, que se manifestou contrariamente às demissões para a empresa, lembrou que a nova licitação reduzirá a área de abrangência número um, operada atualmente pela TCGL, e aumentará a área dois, que hoje pertence à Londrisul. “Daí sim, talvez justifique algumas demissões na TCGL ou em qualquer empresa que for operar a área número um e contratações na empresa que vai aumentar de tamanho, na área dois. Mas também não se sabe se essa empresa será a Londrisul, ou quem vai ganhar essa licitação.”

O presidente disse ainda que o sindicato está estudando uma ação civil pública para pedir a nulidade dessas demissões. “Estudamos pedir que o juiz determine que as empresas se abstenham de demitir”.

A TCGL afirmou, por meio de nota, que a empresa está adequando seu quadro de funcionários. Alguns estão pedindo para fazer acordo e outros estão sendo demitidos.

CMTU

A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), por meio de sua assessoria de imprensa, informou que as demissões são uma relação empregador-empregado e que os usuários não serão afetados. Ainda de acordo com a assessoria, a companhia fiscaliza a prestação efetiva do serviço de transporte coletivo e não constatou mudança alguma. Porém, se for constatada que a empresa deixou faltar funcionários e ônibus, a CMTU irá notificar e cobrar.

Via Folha de Londrina

Foto: Gustavo Parra/RPC

 

Mais notícias na programação da Rádio Cultura AM 930

Postagens relacionadas

Filho tenta matar mãe dentro de hospital em Apucarana

Prefeito de Rolândia decreta estado de calamidade pública para conter a Covid-19

Cobra News (User)

CoronaVac: Região de Londrina recebe vacinas destinadas a idosos

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais