Roger da Silva Ribeiro, 24 anos, suspeito de ter estuprado a própria filha de apenas um ano em Arapongas, tem o nome da criança tatuado em seu pescoço. O crime tem chocado e revoltado a população de toda a região.
O que mais choca é a frieza do pai, que levou a pequena Sophia Emanuelly já sem vida até a UPA ontem (18) à noite, afirmando que ela estava passando mal após ter engasgado com leite materno. Ao examinar a criança, o médico plantonista percebeu hematomas nas partes íntimas e constatou que ela estava morta e havia sido abusada sexualmente. A polícia foi acionada.
Mais tarde, em depoimento, Roger confessou à polícia que sabia que a menina já estava morta, mas negou ter estuprado a filha. Havia um mandado de prisão em aberto contra Roger e ele foi preso. De acordo com o delegado responsável pela investigação, a pequena Sophia tinha lesões graves que chocaram até o médico legista que a examinou e confirmou o abuso sexual.
A mãe de Sophia, Eduarda da Silva Bernardo e a avó materna, Maria Aparecida da Silva, foram presas pois a Polícia Civil acredita que elas sabiam do crime e se omitiram. Outras duas filhas do casal – uma de 4 anos e outra recém-nascida – foram levadas pelo Conselho Tutelar.
A nossa equipe de reportagem continua acompanhando as investigações.
Violência contra a criança
Esse é o terceiro crime contra criança cometido por familiares que acontece na região norte do Paraná em menos de dois meses. Em 24 de abril, Eduarda Shigematsu, de 11 anos, foi estrangulada e enterrada no quintal de uma residência em Rolândia. O pai, Ricardo Seidi, foi preso por ter ocultado o cadáver e é o principal suspeito da morte. A avó, Terezinha de Jesus Guinaia, também foi presa suspeita de colaboração.
No dia 17 de maio, o pequeno Wyllan Henrique Penteado Rodrigues, de um ano e sete meses, foi encontrado morto na residência da avó, Michele Penteado Rodrigues, em Porecatu. A mulher está presa por ter negligenciado os cuidados básicos com a higiene e saúde da criança e ter causado sua morte. O bisavô e a mãe do bebê também respondem pelo crime.
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