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Segundo prefeitura, trincheira da linha férrea deve ficar pronta até 31 de janeiro

A tão aguardada trincheira da linha férrea, em Rolândia, deve ficar pronta até o dia 31 de janeiro, último dia do contrato com a empresa responsável, segundo informado pela Secretaria Municipal de Planejamento. A obra fica na confluência das avenidas Presidente Vargas e Ailton Rodrigues Alves e da rua Miguel Liogi.

Neste momento, a empresa Legnet realiza adequações na estrutura, já que antes mesmo da liberação para tráfego engenheiros do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) constataram problemas físicos que impediam o trânsito de veículos maiores como caminhões baú e ônibus.

Segundo a Secretaria de Planejamento, a expectativa é que essas obras para readequação terminem até o dia 20 de dezembro. No entanto, como a empresa responsável entra em recesso de fim de ano, se as obras não forem concluídas até essa data, deverão ser retomadas em 15 de janeiro (fim das férias da empresa) e finalizadas até o término do contrato, no dia 31 de janeiro.

Esta intervenção tem um custo aproximado de R$ 150 mil e, segundo a prefeitura, o recurso integra o orçamento oficial da obra e que foi economizado nas primeiras revisões.

As readequações foram solicitadas seguindo apontamentos técnicos da Secretaria de Planejamento e uma audiência pública. Segundo a pasta:

  • Parte do muro de contenção será demolido e refeito, com maior largura, para adequar os raios de giro para qualquer tipo de caminhão ou veículo de grande porte;
  • A calçada inferior ao pontilhão férreo será diminuída 50cm em ambos os lados para conforto de manobra;
  • As entradas para a trincheira serão adequadas com raios de curvatura maiores (Entrada da Presidente Vargas e Ayrton Rodrigues Alves);
  • O retorno da Rua Miguel Liogi em direção à Avenida Castro Alves será alargado para facilitar a passagem de veículos maiores.

 Histórico

A obra da trincheira da linha férrea foi iniciada no primeiro semestre de 2018, com recursos federais, e teve um custo total de aproximadamente R$ 11 milhões. A empresa que executou o serviço, a Legnet, foi contratada pelo DNIT.

O atraso na entrega, após vários prazos, revoltou mais uma vez a população no dia 9 de setembro, quando testes feitos por profissionais do DNIT constataram problemas que impediriam o tráfego de veículos grandes pela trincheira. Possíveis falhas durante a execução da obra passaram a ser discutidas, já que o Memorial Descritivo contemplava a passagem de veículos de grande porte.

Dias após os testes, a Prefeitura Municipal de Rolândia enviou, por meio da Procuradoria-Geral do município, um ofício ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Tráfego (DNIT) notificando o órgão a respeito da trincheira da linha férrea e questionando se o projeto da obra foi elaborado seguindo os parâmetros do Memorial Descritivo.

A trincheira continua sendo alvo de críticas, questionamentos e até piadas por parte da população.

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