A Secretaria de Educação do Paraná (Seed) e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato), chegaram a um acordo nesta segunda-feira (15) sobre a reposição dos 14 dias de aulas suspensas durante a greve dos servidores estaduais.
Conforme o acordo, cada escola deve montar o próprio calendário e pode, por exemplo, marcar aulas aos sábados ou até usar parte das férias de julho para reposição.
Os diretores das escolas têm até quinta-feira (18) para apresentar o plano de reposição.
Tentativas de acordo
A categoria reivindicava o pagamento de 4,94% referente à inflação dos últimos 12 meses e a negociação dos atrasados. Conforme o comando da greve, as perdas acumuladas passam de 17%.
No dia 3 de julho, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), propôs um reajuste de 5,09%, em três parcelas, aos servidores. Porém, o reajuste proposto não agradou o funcionalismo, e a paralisação continuou.
A proposta prevê pagamento da primeira parcela, de 2%, a ser paga em janeiro de 2020. As outras duas, de 1,5%, ficariam para janeiro de 2021 e janeiro de 2022, sob a condição de serem pagas apenas se a receita líquida do estado crescer ao menos 6,5%.
Na sexta-feira (12), o governo apresentou uma nova proposta de reajuste à categoria – que foi aceita pelos servidores. A diferença para a proposta anterior é que o primeiro pagamento, de 0,5%, ocorreria em outubro deste ano e outro 1,5% em janeiro de 2020.
Na semana passada, professores ocuparam a Assembleia Legislativa do Paraná e acamparam em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico.
A greve começou no dia 25 de junho e durou três semanas. Com a negociação, conforme os servidores, o governo estadual informou que não haverá desconto nos salários.
Informações G1 Paraná
Foto: Roberto Cosme/RPC
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