Se estivesse viva, a menina Eduarda Shigematsu completaria 13 anos neste domingo (28). Sua morte causou comoção entre os rolandenses e moradores da região – ela foi encontrada morta nos fundos de uma residência que pertencia a seu pai, Ricardo Seidi Shigematsu, em abril de 2019.
Um ano após a morte da menina, o pai e principal suspeito do assassinato continua aguardando julgamento. Ele está preso desde que a polícia encontrou o corpo de Eduarda enterrado. Ricardo confessou ter ocultado o cadáver, mas nega que tenha assassinado a filha.
Neste mês, a promotoria do Ministério Público fez um novo pedido para que Ricardo e Terezinha de Jesus Guinaia, avó paterna da menina, sejam levados à Júri Popular.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) revelou que a menina foi morta por esganadura, e não enforcada, como Ricardo relatou em depoimento à polícia, dizendo que a filha se suicidou. Eduarda morava com a avó, sua guardiã legal, no mesmo terreno em que o pai morava, mas em casas separadas. A residência onde o corpo foi enterrado estava vazia.
A avó nega a participação no crime. Ela chegou a ficar presa, mas responde ao processo em liberdade desde o dia 27 de junho de 2019. Ricardo e Terezinha são réus por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Daiane Valentin
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