A 17ª Regional de Saúde monitoria novos casos suspeitos da varíola do macaco em municípios da região de Londrina. Dois deles chamam atenção pelos números. Rolândia e Ibiporã possuem quatro casos suspeitos em cada cidade.
Outras cidades como Florestópolis, Jaguapitã, Cambé, e Sertanópolis e Assaí também registram um caso suspeito cada.
No caso de Rolândia, um caso já foi descartado e outros três aguardam resultados do LACEN (Laboratório Central do Estado do Paraná). A informação foi confirmada pelo Diretor de Vigilância Sanitária da cidade, Rafael Dias.
Segundo Dias, os resultados demoram um pouco para serem divulgados e isso leva um sentimento de preocupação quanto a confirmação ou não da doente, mas que não há motivos para “desespero”.
– Como toda doença nova ele demora um pouco mais para sair o resultado, porém a população não precisa se desesperar porque os nossos servidores estão sensíveis e treinados para acompanhar qualquer situação e nestes casos qualquer situação suspeita, e que não se pode diagnosticar precocemente, se faz necessário o exame para a confirmação. É mais por precaução – justifica Dias.
O Diretor de Vigilância Sanitária destaca que até este momento não existe comprovação científica de transmissão área da doença e que em virtude das características epidemiológicas de transmissão da doença, não existe motivo para preocupação exacerbada pela população municipal.
A transmissão da varíola dos macacos entre humanos acontece, principalmente, por meio de contato pessoal com lesões na pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada ou objetos contaminados por pessoas já infectadas, ainda não tem a confimação de que se pega o vírus como acontece no caso da covid-19 – explica Rafael Dias.
A infecção causa erupções na pele que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele. Além das erupções na pele, os principais sintomas são febre, seguido de adenomegalia (gânglios inchados) e dores (muscular e cefaleia).
Em caso de dúvidas procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência ou entre em contato com a Vigilância Epidemiológica Municipal pelo telefone 3906-1126.
MAIS INFORMAÇÕES NA RÁDIO COBRA FM 107.1