Um caso curioso está deixando uma família intrigada na cidade de Rolândia. Familiares de uma idosa que faleceu vítima de COVID desconfiam terem sepultado o corpo de outra mulher ao invés de sua parente. “Dona Ivone” teria sido internada inicialmente no Hospital São Rafael, de Rolândia, no dia 22 de setembro, e no dia seguinte teria sido transferida para o Hospital Universitário de Londrina. A mulher faleceu no dia 24.
Segundo as filhas de Ivone, uma outra mulher, de nome Maria, também havia sido internada no quarto de sua mãe com o mesmo diagnóstico de COVID. Maria também faleceu e ambas tiveram o sepultamento com caixão lacrado. No entanto, os pertences da vítima encaminhados à casa dos familiares de Ivone, eram o da outra idosa. A indicação do hospital seria para que o saco com os pertences fossem abertos após 8 dias, por conta da transmissão do COVID.
Ainda segundo os familiares de Ivone, o filho da mulher foi o último parente a vê-la com vida e por conta da doença, que mesmo após o falecimento, ainda pode ser transmitida, ninguém pode fazer o reconhecimento do corpo.
Em conversa com uma enfermeira do HU, uma das filhas questionou se o hospital teria certeza que o corpo sepultado seria mesmo o de sua mãe e a resposta foi intrigante: “não posso dar certeza…” disse a funcionária.
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