O Portal do Norte do Paraná
Brasil

Retorno para SC de menino de 2 anos encontrado em SP será feito de forma sigilosa, define governo

O retorno para Santa Catarina do menino encontrado em São Paulo após ficar desaparecido por mais de uma semana será feito de forma sigilosa. Segundo o governo catarinense, a medida busca garantir a segurança e evitar qualquer tipo de exposição da criança.

O menino, que foi visto pela última vez em 30 de abril na Grande Florianópolis, será transferido para um abrigo em São José na segunda-feira (15), após ter sido encontrado em 8 de maio com Roberta Porfírio e Marcelo Valverde Valezi.

Entenda o caminho até a decisão da Justiça paulista

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) já havia pedido à Justiça paulista, na terça (9), para que a criança retornasse a São José. Porém, a decisão foi pela permanência do menino no abrigo de São Paulo.

Contudo, nesta quinta (11) o Ministério Público de São Paulo pediu que a criança seja transferida para a cidade da Grande Florianópolis onde mora a família.

Após receber a solicitação do MP paulista, o Juízo do Foro Regional VII de Tatuapé, em São Paulo, pediu à Vara da Infância e Juventude de São José informações sobre a eventual transferência e como seria o translado do garoto.

Dessa forma, a Justiça da cidade catarinense respondeu concordando com a vinda do menino.

Investigação

A Polícia Civil de Santa Catarina afirmou, na noite de terça-feira (9), que investiga o envolvimento de outras duas pessoas no desaparecimento da criança. Segundo o delegado-geral do órgão, Ulisses Gabriel, elas “provavelmente ficariam com a criança”.

Já a delegada Sandra Mara, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCami), que também investiga o caso, afirmou que a mãe do menino foi convencida a doá-lo.

O homem preso e a mãe do menino, de 22 anos, teriam se conhecido quando a mulher entrou em grupos sobre gravidez nas redes sociais, depois que descobriu a gestação. Desde então, segundo a investigação, Marcelo tentava assediá-la para entregar o bebê.

Além de outros envolvidos, a polícia também quer tentar descobrir se houve algum tipo de troca financeira na doação. “A mãe nega ter recebido vantagem, mas nós só teremos essa certeza com a quebra do sigilo bancário de todos os envolvidos”, afirmou a delegada.

Apesar da polícia suspeitar da entrega voluntária, o Código Penal descreve como crime o ato de registrar o filho de outra pessoa como próprio.

O que diz a defesa de Marcelo?

Em coletiva de imprensa na terça (9), a defesa de Marcelo afirmou que ele conheceu a mãe do menino há dois anos, quando tinha o interesse em adotar uma criança, mas não soube dizer se seria um grupo em algum aplicativo de mensagens ou em redes sociais.

Com informações:G1

MAIS INFORMAÇÕES NA RÁDIO COBRA FM 107.1

Postagens relacionadas

Deputadas destacam desafios para garantia de direitos das mulheres

Greve dos petroleiros pode afetar abastecimento de combustíveis

De Rolândia para o Brasil: João Vitor e Gabriel participam do DVD de Thiago Brava

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais