Responsáveis por crianças que não receberam a vacina contra a poliomielite no Paraná poderão ser responsabilizados criminalmente, de acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR).
A instituição recomendou que cada município avalie o número de cobertura local da vacina e defina ações. A imunização protege contra a paralisia infantil.
O promotor de Justiça Ângelo Mazzucchi Santana Ferreira explicou que, além de responder pelo crime de infração de medida sanitária preventiva, o responsável poderá responder também por crime contra a criança.
“Se ele não vacinar a criança, nós teremos como levar isso ao conhecimento das promotorias que atuam em crimes contra a criança. Se ainda assim resistir, podem ser adotadas outras medidas indenizatórias”, explicou Ferreira.
Em algumas cidades do Paraná, ações começaram a ser aplicadas. Em Cascavel, Santa Tereza do Oeste e Lindoeste, na região oeste, o Ministério Público pediu às Secretarias de Saúde os nomes das crianças que ainda não foram vacinadas contra a doença.
Cobertura de vacinação
A campanha contra a pólio busca alcançar crianças menores de 5 anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante, aplicado aos 2, 4 e 6 meses de idade via injeção intramuscular, e incentivar a aplicação da dose de reforço, que ocorre por meio da conhecida gotinha.
Em 2021 a vacinação contra a doença no estado atingiu cobertura de 79,7%, conforme informado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa).
Com informações:G1
MAIS INFORMAÇÕES NA RÁDIO COBRA FM 107.1