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Policial

Quadrilha que furtou equipamentos do HU é indiciada pela Polícia Civil

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o furto de equipamentos do Hospital Universitário (HU) de Londrina em 17 de julho. A quadrilha responsável pelo crime foi presa no dia seguinte em Ubiratã, na região Oeste do Estado. Foram detidos os colombianos identificados como Maritza Carlina, Cesar Gomes Tez e Gerson Andres Canchion, além da brasileira Adriana Maia Mota.

O delegado Jayme Jose de Souza Filho, responsável pelas investigações, indiciou os detidos pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa. Maritza ainda vai responder por uso de documento falso. Foram furtados cinco aparelhos de endoscopia, dois de colonoscopia, um de duodenoscopia, além de seus acessórios (válvulas, tampas de válvulas e etc).

A suspeita era de um prejuízo de mais de R$ 1 milhão, mas o relatório da Polícia Civil apontou R$ 800 mil. Os investigados ficaram hospedados em um hotel nas proximidades da rodoviária. “Com base nas características bastante peculiares deste grupo e por serem estrangeiros, conseguiu-se identificar que eles estiveram hospedados. Obtendo ali as informações de que o grupo composto por dois casais permaneceram em dois quartos”, aponta o inquérito.

Eles ficaram por aproximadamente 12 horas no HU. Imagens de câmeras de segurança foram essenciais. Após furtarem os equipamentos, foram até a rodoviária e compraram passagens para Cornélio Procópio, onde equipamentos de saúde haviam sido furtados de forma parecida de uma clínica três dias antes.

Em Cornélio, a Polícia Civil apurou que a quadrilha havia retirado um carro de uma oficina que estava em manutenção. “Desta forma, deu-se um alerta para as forças de segurança responsáveis pelas rodovias estaduais e federais no Estado do Paraná, o qual fora prontamente abordado pela Polícia Rodoviária Federal na cidade de Ubiratã”, explica o delegado. O inquérito foi encaminhado ao Fórum Criminal e os envolvidos podem pegar 15 anos de prisão.

Desdobramentos

O grupo negou participação no crime em depoimentos. Porém, para a Polícia Civil as provas caracterizam a autoria. Alguns acessórios que eram usados com os equipamentos foram recuperados, mas os aparelhos para exames ainda não foram localizados. A suspeita é que eles teriam encaminhado os objetos para o exterior.

Vários pedidos de liberdade realizados pela defesa foram negados. A Justiça alega que soltos eles poderiam fugir para o exterior e atrapalhar as investigações. A Prefeitura de Londrina destinou uma verba de aproximadamente R$ 1,4 milhões ao HU para substituir os equipamentos. Eles são utilizados para mais de 200 exames por mês.

Fonte: Portal Paiquerê

Foto: Edson Ferreira

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