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Programa Brigadas Escolares atende mais de 90% dos colégios estaduais com ações de prevenção

Cerca de 2,2 mil unidades de ensino da rede estadual estão certificadas ou em processo de certificação no Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil nas Escolas. Isso significa que 90% dos colégios estão adequados aos requisitos mínimos das normas de prevenção contra incêndios e capacitadas a enfrentar situações de emergência e desastres. As demais escolas ainda vão iniciar o processo de obtenção.

“O programa é fundamental para se criar uma cultura de prevenção junto à comunidade escolar, assim como gestões para adequação dos prédios escolares às normas de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros. Isso reduz os danos à infraestrutura, mas sobretudo, preserva vidas”, destaca o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), Marcelo Pimentel Bueno.

A iniciativa do Governo do Estado oferece condições para o enfrentamento de situações emergenciais no interior dos edifícios escolares. “O Programa foi criado pensando, principalmente, na segurança dos alunos e funcionários das nossas instituições de ensino e com o objetivo de disseminar a cultura de prevenção para toda a comunidade escolar”, explica o coronel Fernando Raimundo Schunig, coordenador Estadual da Defesa Civil.

“O programa é modelo e já foi apresentado no Seminário de Boas Práticas promovido pelo governo federal”, afirma Schunig.

Criado em 2015, tem como objetivo de propagar e conscientizar as instituições estaduais de ensino sobre a cultura da prevenção do incêndio e capacitar alunos e funcionários para agir em situações de risco, através de treinamentos e simulados. Desde sua criação, o programa capacitou quase 60 mil brigadistas e realizou mais de 50 mil simulados de abandono emergencial.

CERTIFICADO – Para obter o certificado a escola precisa garantir a instalação de sinalização e luzes de emergência, possuir o número adequado de extintores de incêndio e realizar simulações de abandono do prédio escolar, ao menos, uma vez por semestre. As instituições participantes devem ter um grupo de no mínimo de cinco brigadistas treinados para agir em situações de emergência. O certificado tem validade de um ano e não substitui a licença do Corpo de Bombeiros.

Mesmo com a pandemia, o treinamento teórico dos brigadistas foi ofertado na modalidade de ensino a distância. A capacitação tem carga horária de 69 horas, sendo 60 virtuais e nove presenciais de atividades teóricas e práticas. A conclusão da turma de 2021, que envolve parte daquelas 2,2 mil escolas, se dará no período de outubro a novembro, respeitando os protocolos de segurança estabelecidos pelas autoridades sanitária. Essa formação capacitará mais de 3 mil brigadistas na Rede Pública Estadual.

ATUAÇÃO – A Escola Estadual de Educação Especial Lucy Requião de Mello e Silva é exemplo de funcionalidade do programa no NRE Curitiba. Ela atende atualmente 120 alunos. A capacitação auxilia os estudantes e os funcionários a atuarem de forma rápida e disciplinada numa situação de crise interna.

“Os exercícios e simulados, coordenados pelos brigadistas da instituição, instruem e fomentam o interesse de nossos alunos especiais sobre os cuidados na prevenção de incêndios: como o significado das sinalizações e o plano de abandono emergencial”, explica a diretora Edmara Zanocini.

AEN

Mais informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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