A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou ontem (23) que todas as suas superintendências estaduais retomaram o uso de radares móveis na fiscalização das rodovias federais. Na semana passada, uma decisão da Justiça determinou da volta do uso de medidores de velocidade móveis e portáteis em todo o país.
Segundo a PRF, 5 mil quilômetros de rodovias estão cobertos pela fiscalização dos radares móveis, que será intensificada em 500 trechos com maior ocorrência de acidentes. Em nota à imprensa, a PRF também afirmou que a fiscalização é pautada pela “observância dos requisitos legais estabelecidos” para promover a segurança viária e a preservação da vida.
Os equipamentos móveis foram recolhidos em agosto após a publicação de um despacho do presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, foram revogados atos administrativos sobre a atividade de fiscalização eletrônica de velocidade em rodovias e estradas federais para que novos estudos sobre o uso do equipamento fossem realizados.
Radares no Paraná
Nos quase 4 mil km de rodovias federais no Paraná, a PRF voltou gradativamente a realizar a fiscalização. Dependendo do ponto do estado, os radares voltaram a ser usados entre sexta-feira (20) e domingo (22).
De acordo com a polícia, são 25 radares em todo o estado. 19 deles já estão em funcionamento, e os outros seis ainda estão em processo de aferição por órgãos de responsabilidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Multas
A multa para os motoristas que forem flagrados até 20% acima do limite de velocidade da rodovia é de R$ 130,16. O infrator recebe quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Se o motorista for pego dirigindo entre 20% e 50% acima do limite de velocidade, ele é multado em R$ 195,23 e recebe cinco pontos na carteira.
Quando o motorista é flagrado em uma velocidade superior a 50% acima do limite de velocidade do trecho, a multa é de R$ 880,41, o motorista recebe sete pontos na carteira e a habilitação é suspensa.
Com informações da Agência Brasil e do G1 Paraná
Foto: Divulgação/PRF
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