Ele e o vice-presidente do Rubro-Negro, Rodrigo Dunshee de Abranches, depuseram na 42ª delegacia policial, no Recreio, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Ontem (21) de manhã, Rodolfo Landim e Rodrigo Dunshee de Abranches – presidente e vice do Flamengo – prestaram depoimento para tentar esclarecer as dúvidas da polícia sobre o incêndio no Ninho do Urubu. Os dois chegaram à 42ª delegacia policial, no Recreio, Zona Oeste do Rio, mas entraram pelos fundos por volta das 10h e não conversaram com a imprensa. Na saída, cerca de 12h20, saíram pelos fundos e novamente não pararam para dar entrevistas.
O inquérito que vai apontar as causas e os prováveis culpados pelo incêndio e pelas mortes teve o prazo inicial de 30 dias prorrogado por mais 60. Segundo o especialista em direito criminal Ricardo Sidi, tanto Edson Colman, responsável pela manutenção dos aparelhos de ar-condicionado, como representantes do Flamengo podem ser responsabilizados criminalmente.
Entenda o caso
Um incêndio de grandes proporções atingiu o Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na madrugada do dia 8 de fevereiro. O Corpo de Bombeiros foi chamado às 5h17 e informou que 10 pessoas morreram, todos jogadores da base do clube entre 14 e 16 anos. Três jovens entre 14 e 15 anos também ficaram feridos, um deles em estado grave. No momento do incêndio, havia 26 garotos no alojamento.
Dez mortos: Christian Esmério, 15 anos; Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos; Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos; Bernardo Pisetta, 15 anos; Vitor Isaias, 15 anos; Samuel Thomas Rosa, 15 anos; Athila Paixão, 14 anos; Jorge Eduardo, 15 anos; Gedson Santos, 14 anos; e Rykelmo Viana, 16 anos.
Fonte: Globo Esporte
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
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