Um caso humano de H1N2 está sendo monitorado em Ibiporã pela Fundação Oswaldo Cruz. o vírus, que é uma mutação do influenza “A” circula em porcos e, segundo a Organização Mundial da Saúde, apresenta potencial para gerar uma pandemia.
Na cidade com pouco mais de 100 mil habitante a notícia pegou muitos de surpresa, já que o foco nesse momento é a Covid-19 e muitos estão tomando os cuidados básicos.
E o susto veio depois que uma jovem de 22 anos foi diagnosticada com a H1N2. Uma doença que tem sintomas parecidos com o novo coronavírus e também com a gripe comum.
A mulher trabalha em um frigorífico e começou a passar mal em junho deste ano. Ela procurou uma unidade básica de saúde, pois achou que estava com Covid-19. Os médicos não conseguiram identificar a doença e encaminharam as amostras para a Fiocruz que confirmou o H1N2.
Segundo o secretário de Saúde de Ibiporã, Paulo Zapparoli, a principal suspeita é que ela tenha contraído o vírus enquanto manuseava carnes de porco. A paciente ficou afastada, em tratamento, se recuperou e deve voltar ao trabalho.
A Organização Mundial de Saúde ainda não sabe se esse vírus pode ser transmitido de humano para humano. Os fornecedores de carne foram avisados depois da confirmação desse caso. O frigorifico não precisou ser interditado e até o momento nenhum outro caso foi confirmado. Mas a secretária de saúde monitora uma outra funcionária que teve os mesmos sintomas que a jovem doente.
“A Secretaria de estado da Saúde também está acompanhando junto com a secretaria municipal, junto coma vigilância, para que isso seja cercado e não exista proliferação. Como os cuidados internos e externos foram tomados, não existe nenhum outo caso, creio que a possibilidade de proliferação está anulada”, aponta Zapparoli.
Sintomas
A H1N2 é um subtipo de Influenza A, vírus responsável pela gripe, que é uma infecção respiratória. Os sintomas são:
– dor de cabeça;
– garganta inflamada;
– febre;
– tosse;
– mal-estar;
– dor nas articulações;
– garganta, nariz e olhos vermelhos e
– perda do apetite.
Em todo mundo, apenas 26 casos foram diagnosticados desde 2005.
Via:Tarobá News
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