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Policial

Polícia trabalha com várias hipóteses para morte de chefe de cozinha no Bosque

A Polícia Civil está levantando quais foram os últimos passos de Fabio Abila, de 49 anos, antes de morrer dentro do Bosque Municipal Marechal Cândido Rondon, no centro de Londrina, para chegar até a autoria do crime. Ele trabalhava como chefe de cozinha e foi contratado recentemente por um restaurante da cidade. O corpo foi encontrado na manhã da última segunda-feira (14).

A investigação apurou que a vítima esteve em um estabelecimento comercial, que não teve o nome divulgado, na noite de sexta-feira (11) e voltou para casa. Imagens de câmeras de segurança serão analisadas. Já no sábado (12), familiares saíram às 10h e Abila estava em casa, quando chegaram às 16h, ele tinha saído pela última vez.

Na semana passada esteve em São Paulo realizando um curso e retornou para a cidade na sexta. Ele era homossexual e, segundo a polícia, usuários de drogas, principalmente crack. O delegado João Reis disse que não descarta a possibilidade de crime homofóbico, mas essa não é a principal linha de investigação no momento.

“Em uma investigação não descartamos nenhuma possibilidade. A vítima não tinha marcas de agressão, se for observado crimes de homofobia, existe um ódio, agressão que a vítima não tinha”

O assassinato pode estar ligado com dívidas para traficantes da região do bosque, contratação de um programa sexual ou algum outro motivo ainda desconhecido. A polícia aguarda o resultado de um laudo apontando a causa da morte e se houve abuso sexual, que deve demorar entorno de dez dias.

Quando Abila saiu de casa, ele deixou o celular que foi apreendido e está passando por perícia. O delegado ressaltou que até o momento não tem nenhuma informação sobre ameças. Ele saiu de chinelo, boné e bermuda. A polícia acredita que ele foi morto dentro do Bosque, descartando a possibilidade de ter sido desovado no local.

Ele se relacionava frequentemente com um homem, que não é suspeito do caso. Ainda não se sabe se Abila participou da 3ª Parada Cultural LGBTI+ realizada no último domingo. “Ele saiu somente com os documentos pessoais. Estamos atrás de diversas câmeras de segurança para confirmar se ele esteve lá e se estava acompanhado”, disse o delegado.

Investigadores estiveram realizaram buscas na manhã de terça-feira (15) para tentar levantar alguma pista. Detalhes não foram divulgados pelo delegado para não atrapalhar as investigações. Alguns familiares foram ouvidos e demais pessoas serão intimadas para prestar depoimentos nos próximos dias.

Informações: Portal Paiquerê/MK

 

 

Fotos: Reprodução/WhatsApp

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