O juiz da 2ª Vara Criminal de Londrina, Délcio Miranda da Rocha negou o pedido de prorrogação de afastamento de Rony Alves do cargo de vereador de Londrina. O pedido tinha sido feito pelo Ministério Público e tinha como objetivo mantê-lo fora da Câmara por mais 180 dias. O último afastamento chegou ao fim em 9 de setembro. Rony não ocupar o cargo desde janeiro de 2018. Ele é réu na operação ZR3 e investigado por suspeita de propina em troca de mudança de zoneamento urbano na cidade.
No pedido para prorrogação de prazo de afastamento, o Ministério Público alega que a ação é necessária por conta da influência exercida por Alves no Poder Legislativo, “pela necessidade de restabelecimento da moralidade no órgão e para evitar interferência indevida ou coação de vítimas e testemunhas no curso do processo, bem como para evitar possibilidade de reiteração delitiva”.
Mas o juiz levou em que o MP deixou o prazo da medida cautelar acabar para, só então, fazer um novo pedindo de prorrogação. O magistrado Délcio Miranda da Rocha ainda aponta que o processo-crime se encaminha para a fase final. “Há menos necessidade de manutenção da suspensão neste momento do que havia quando a medida foi decretada e prorrogada, garantida que foi a instrução processual e acautelado o meio social contra a possibilidade de reiteração delitiva”.
Assim, Rony Alves volta a poder comunicar-se com os demais vereadores e a frequentar os prédios públicos para o efetivo exercício das suas funções. Mas o juiz manteve as demais medidas cautelares
A Câmara está aguardando ser oficiada para cumprir a decisão judicial. Após isso deve tomar as providências administrativas necessárias e avisar o suplente que o titular volta ao exercício do mandato. No caso, ainda não se sabe quem deixa o cargo, se Douglas Pereira ou Jamil Janene.
A defesa de Rony Alves informou que ainda aguarda resposta da Câmara para que o cliente retome o cargo. No dia 19 de setembro, o advogado protocolou um requerimento para que a presidência da casa analisasse o imediato retorno às atividades na Câmara, mas não houve resposta.
Fonte: Tarobá News
Foto: CML
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