O Paraná é o estado da região Sul do Brasil com a maior proporção de pessoas vacinadas contra a Covid-19, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (24). O levantamento mostra que 94,7% das pessoas receberam pelo menos uma dose do imunizante no Estado. No Rio Grande do Sul foram 94,1% das pessoas e em Santa Catarina, 89%.
A média nacional no período é de 93,9% da população, o que dá mais de 188 milhões de pessoas. Entre os homens, 93% (90,8 milhões) tinham tomado pelo menos uma dose, percentual que sobe para 94,8% entre as mulheres (97,5 milhões). No ranking geral dos estados, o Paraná alcançou o oitavo melhor índice do País. Ao todo, em números absolutos, 10,3 milhões de pessoas receberam o imunizante no Estado.
Os dados são referentes ao primeiro trimestre de 2023, quando a pesquisa foi realizada pelo instituto. O estudo só considerou pessoas com 5 anos ou mais de idade.
CICLO COMPLETO – Ao considerar o ciclo completo de imunização contra a Covid-19, em que as pessoas receberam todas as doses recomendadas, a pesquisa aponta que 60,1% das pessoas com 5 anos ou mais do Paraná foram vacinadas, o que representa 6,2 milhões de pessoas. O índice também é superior à média nacional, que é de 58,6%, e o melhor da região Sul do Brasil, à frente de Rio Grande do Sul, com 56%, e Santa Catarina, com 53%.
O levantamento mostra, ainda, que 33,2% das pessoas do Paraná tiveram, em algum momento, Covid-19 confirmada, seja por teste ou diagnóstico médico. Entre estas pessoas, 28,6% afirmaram que algum dos sintomas permaneceram após 30 dias do início da doença e 70,7% disseram que não tiveram mais sintomas. O restante não soube afirmar.
INTERNAMENTOS – A pesquisa também abordou alguns aspectos das consequências da infecção por Covid-19 em todo o País, sem recortes estaduais. Entre todas as pessoas que consideram que tiveram a doença, 4,2% das pessoas afirmaram que precisaram ser internadas.
A proporção de internamentos foi maior entre os não-vacinados. A proporção de internados foi de 5,1% entre aquelas que não haviam tomado nenhuma dose da vacina, de 3,9% entre as pessoas infectadas que já tinham tomado uma dose e de 2,5% entre as pessoas que tiveram a doença após duas doses ou mais.