A investigação sobre a situação da variante delta no Paraná, que conta com participação do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde, do Ministério da Saúde, da secretaria estadual da Saúde e de vigilâncias epidemiológicas municipais, entrou nesta segunda-feira (12) no terceiro dia de atividades com uma nova rodada de discussões técnicas.
A investigação busca confirmar o estágio da transmissão no Estado e está dividida em duas frentes de trabalho: uma baseada em Londrina, que pesquisa os casos confirmados em Rolândia (17ª Regional), Apucarana (16ª Regional) e Mandaguari (15ª Regional); e outra em Francisco Beltrão (8ª Regional).
Os dados coletados serão encaminhados para uma central (EpiInfo), que vai gerar as informações para avaliações e análises. Também houve entrevistas e há expectativa de divulgação de um relatório nesta terça-feira (13).
“Consideramos fundamental a definição da situação da transmissão no Paraná para efeitos epidemiológicos e também para orientar as próximas ações de enfrentamento. Não é momento de pânico com essas variantes, mas de estudo, análise e preparação dos próximos passos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Os representantes dos quatro municípios que apresentam casos confirmados ressaltaram a importância do trabalho em conjunto. Mesmo com focos em três macrorregionais diferentes ainda não há transmissão comunitária.
“É um momento de discussão conjunta e também de aprendizado para todos nós que atuamos na pandemia. A busca pelo cenário da circulação viral é fundamental para a logística das ações municipais”, afirmou Elaine da Silva Zampa, representante da Secretaria Municipal de Saúde de Rolândia.
PREVENÇÃO – O secretário Beto Preto reforçou que a população de todo o Paraná deve manter as medidas preventivas. “Em todas as oportunidades de nos dirigirmos a população ressaltamos a necessidade de continuar seguindo as medidas preventivas de distanciamento social, uso de máscara e higienização frequente das mãos; estas medidas são essenciais para o controle da transmissão”, alertou o secretário.
AEN
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