Oito casos de gripe aviária foram confirmados em aves silvestres migratórias do Espírito Santo e Rio de Janeiro. Com isso, o Ministério da Agricultura decretou estado de emergência zoossanitária por seis meses em todo o país.
O Paraná, considerado o maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil, ainda não confirmou nenhum caso da doença. Entretanto, intensificou a fiscalização em todo estado como uma forma de prevenção.
Rafael Gonçalves Dias, gerente de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), explica que medidas mais rigorosas de vigilância vem sendo implementadas desde 2022 diante do risco da doença no continente.
De acordo com o especialista, países importantes como Estados Unidos e China, grandes consumidores e produtores de carne de frango, já tem a doença na avicultura comercial.
Na América do Sul a doença entrou no final de 2022 e atualmente todos os países do continente já relataram casos de influenza aviária de alta patogenicidade, tanto em aves silvestres ou na avicultura comercial.
Prevenção
Para Mariana Brescasin, produtora no município de Marialva, no norte do estado, todo cuidado é pouco.
Ela afirma que tem recebido com mais frequência visitas de fiscais: “A gente recebe a fiscalização da Integração uma vez por semana e de órgãos responsáveis, como a Adapar, pelo menos uma vez por lote”.
Além da fiscalização, cuidados foram reforçados nos galpões de Mariana: “Cal, desinfetante, álcool, álcoo gel, água sempre clorada para os frangos. Água sempre protegida. No setor da compostagem a gente utiliza o sombrite, que é uma telinha para não ter acesso de nenhum tipo de ave, moscas que possam transmitir a doença. O barracão é cortinado, porta sempre trancada”, garante.
Com informações:G1/PR/(Imagem: REUTERS/Danish Siddiqui)
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