O diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, reforçou nesta quarta-feira (24) que a pandemia de Covid-19 na América Latina ainda não chegou ao pico e que ela deve resultar em “número sustentado de casos e mortes contínuas” nas próximas semanas.
Questionado especificamente sobre quando o ápice da pandemia ocorreria no Brasil, ele respondeu que os picos são difíceis de prever, mas a altura e a duração deles depende de ações dos próprios governos e da sociedade.
“O que você faz afeta o pico: afeta a altura do pico, afeta a duração do pico. E afeta a trajetória de descida [do número de casos]. Tem tudo a ver com a intervenção do governo para responder, com a cooperação da comunidade com a intervenção e com a capacidade de atuação dos sistemas de saúde”, respondeu o diretor de emergências.
Nos Estados Unidos, único país com mais casos e mortes que o Brasil, o aumento percentual foi de 9% nos casos e 3,7% nas mortes.
A OMS já havia sinalizado, há um mês, que a América do Sul havia se tornado o epicentro da pandemia, e que o Brasil era o país mais afetado.
O mesmo alerta foi reforçado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) na semana passada: especialistas da entidade afirmaram que não veem desaceleração dos casos no continente americano.
Fonte:G1
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