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Policial

No MS, traficante condenado a 100 anos rompe tornozeleira e foge, após conseguir prisão domiciliar

O traficante Gerson Palermo de 62 anos, fugiu nesta quarta-feira (22), oito horas após ser colocado em prisão domiciliar por causa do coronavírus, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul (MS).

Gerson também já foi apontado como uma das lideranças da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e tem pena de 100 anos de prisão a cumprir e histórico criminal que inclui o sequestro de avião da extinta Vasp.

Beneficiado por liminar do desembargador Divoncir Scheirener Maran, durante o plantão do judiciário no feriado de Tiradentes, Palemo colocou tornozeleira eletrônica nesta quarta-feira (22) ao meio dia. Às 17h, outra decisão judicial, do desembargador Jonas Hass reverteu a liminar e mandou Parlemo voltar para a prisão. Já era tarde: às 20h14, a unidade de monitoramento virtual de presos identificou o rompimento da tornozeleira.

O segundo desembargador justificou que Palermo é considerado de “alta periculosidade”, e também questionou a falta de laudo pericial médico atestando as enfermidades que corroborassem o pedido de prisão domiciliar feito pelos advogados.

A defesa havia feito a solicitação no dia 1º de abril, à 1ª Vara de Execução Penal em Campo Grande, sob alegação de que Palermo tem mais de 60 anos, sofre de diabetes e hipertensão e por isso corre risco de contrair a covid-19 no cárcere.

O magistrado, entendeu que diante da pena altíssima e do fato de fazer parte de organização criminosa com tentáculos até fora do País, não era o caso, o que fez com que a defesa recorresse ao TJMS.

Crimes

Gerson Palermo foi preso desde março de 2017, depois da operação operação All In realizada pela Polícia Federal e que resultou na apreensão de duas remessas de mais de 800 quilos de cocaína em Cubatão (SP) e São Paulo (SP).

Sua condenação mais recente foi em agosto de 2019. Palermo é piloto, acumula passagens pela polícia desde 1991, sendo considerado chefe e coordenador do esquema de tráfico de cocaína pela fronteira com o Paraguai.

Com bases em Mato Grosso do Sul e no Paraná, o grupo foi investigado entre abril de 2016 e março de 2017.

Com informações: Portal de Prefeitura e Enfoque MS

Outras informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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