Eles estavam separados há um ano e o sargento não aceitava o fim do relacionamento.
A Polícia Civil do Paraná confirmou que a mulher morta pelo sargento da reserva na manhã deste sábado (20), em Paranaguá, no litoral do Paraná, tinha um documento de medida protetiva contra ele. O policial aposentado Sidnei da Rosa Silva, de 48 anos, matou a tiros a ex Jucilene Siqueira, de 28, e depois cometeu o suicídio. Eles estavam separados há um ano e o sargento não aceitava o fim do relacionamento.
De acordo com a polícia, a ex-mulher conseguiu a medida protetiva, expedida pela Justiça, em outubro do ano passado. Familiares contaram que ela passou dois meses efetuando boletins de ocorrência contra o ex por ameaça e, então, decidiu pedir a medida protetiva, concedida no mesmo dia.
Familiares confirmaram que o sargento passou a ter comportamento violento após a separação. Jucilene foi morta pelo ex-marido com quatro tiros, dentro da casa dela, no bairro Jardim Figueira. Os quatro filhos menores de 10 anos estavam na casa na hora do crime, por volta das 7h30.
Silva foi até a casa da ex-mulher logo no início da manhã e os dois começaram a discutir. Ele pegou a arma e atirou, a princípio duas vezes. Depois, deu mais dois tiros contra a ex-companheira, que morreu no local. Os filhos estavam nos quartos. Logo depois, o sargento saiu da casa e foi até o bairro Jardim Porto dos Padres. Lá atirou contra a própria cabeça usando a mesma arma que matou Jucilene.
Via Banda B
Foto: Reprodução/Facebook
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