Maria Júlia Queiroz corria por volta das 9h30 de domingo (31), quando sentiu o homem se aproximando. Com o impacto dos corpos, a vítima caiu no chão e ficou ferida. Ela lembra que o agressor era alto e mais forte, e isso a impossibilitava de se soltar. Os dois entraram em luta corporal enquanto ela gritava por ajuda.
“Ele tentou me dar uma chave de braço, fechando a minha boca e me jogando para esse lado da mata. […] Ele não conseguiu me jogar para a mata, mas eu caí para frente. Ele provavelmente veio para cair em mim”.
No mesmo momento, a ambulância de um plano particular passou pelo local, por coincidência. A chegada do veículo espantou o agressor, que saiu correndo. Conforme a descrição, o suspeito é alto, negro e de meia idade. A vítima registrou boletim de ocorrência e acredita que a intenção do homem era de levá-la para um lugar menos movimentado, em meio à vegetação.
As roupas que Maria Júlia usava no dia ficaram sujas de terra e sangue. Joelhos, pernas e braços da garota foram marcados pela agressão.
“Era um local em que eu me sentia segura. E eu gosto de fazer atividade física porque, além da questão do corpo e saúde, faz bem para a minha mente, ainda mais correr. E ver que isso foi tirado de mim também. […] Eu não sei quando vou conseguir voltar a fazer isso”,
a vítima lamenta.
Pelas redes sociais, a jovem alertou outras mulheres sobre o ocorrido. A intenção é de que o homem não faça outras vítimas e seja encontrado. “Por favor, tomem cuidado, evitem andar sozinhas”, ela escreveu. Os policiais acreditam que o suspeito já observava Maria Júlia antes do ataque.
“Eu consegui escapar. Eu não sei se outra mulher que ele já tentou [atacar] conseguiu. Isso me traz muita dor no coração porque se eu, que não chegou a acontecer algo realmente violento, já estou extremamente em choque, imagina uma mulher que realmente chegou a acontecer”,
relata.
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Via Ric Mais