O homem suspeito de matar a transexual Natasha Galvão em Londrina, no norte do Paraná, tinha uma ficha criminal extensa. Segundo a Polícia Civil, o suspeito, que morreu após trocar tiros com policiais militares, tinha passagens por tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de arma de fogo e homicídio.
Testemunhas do crime, amigos e familiares, tanto da transexual quanto do suspeito do crime, devem ser ouvidos a partir de segunda-feira (5).
O delegado-chefe de Homicídios de Londrina João Batista dos Reis, ainda não sabe o que motivou o crime.
“O que sabemos é que Natasha estava no local junto com uma travesti, foi chamada por esse motorista e depois baleada. Ainda é prematuro afirmar o que motivou, vamos investigar todas as possibilidades. Pode ser crime de ódio, homicídio ou feminicídio”, disse.
Natasha Galvão tinha 26 anos e foi morta na Rua Cabo Verde, na esquina com Avenida Leste Oeste. O local é conhecido por ser um ponto de prostituição. A Polícia Civil informou que a transexual tinha sido presa em 2020 em Maringá por roubo.
Imagens de uma câmera de segurança registraram o crime. Uma caminhonete preta estaciona, o motorista chama por Natasha, que está do outro lado da rua, e quando ela se aproxima do veículo é atingida. Ela corre para pedir por socorro, mas cai alguns metros depois. Ela morreu no local.
Testemunhas passaram informações sobre o veículo para a Polícia Militar. As equipes encontraram a caminhonete na saída para Ibiporã e, segundo a polícia, após o motorista bater o veículo, atirou contra os militares. Houve troca de tiros e o suspeito morreu no local.
O corpo de Natasha Galvão foi sepultado no cemitério Jardim da Saudade, em Londrina, na tarde de quinta-feira (1°).
O corpo do suspeito, que tinha 29 anos, foi sepultado no cemitério das Alamandas, na manhã desta sexta-feira (2).
Transexual corre para pedir ajuda após ser baleada em Londrina — Foto: PM/Divulgação
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(Via G1 Paraná)