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Após 50 anos, moradora de Londrina encontra mãe biológica

Isabella Perricelli, de 49 anos, moradora de Londrina, está em Campo Mourão neste fim de semana curtindo a família biológica que ela não conhecia até pouco tempo. Nesta sexta-feira (22) saiu o resultado do teste de DNA que ela, a mãe e a irmã Cleonice fizeram para comprovar o que ambas já desconfiavam depois que as duas mantiveram contato pela rede social.

“Antes mesmo de sair o resultado a gente já não tinha dúvidas em razão da semelhança física e das coincidências da minha história e da minha mãe”, conta Isabella, que já suspeitava ser filha adotiva do casal que a criou em Londrina. Ao buscar informações pela família biológica ela descobriu que nasceu em Campo Mourão em 1969.

Foi então que publicou um resumo da história na rede social, que chamou a atenção de Cleonice de Oliveira, 47 anos, de Campo Mourão. As duas então começaram a conversar e Isabella veio a Campo Mourão no mês passado para um teste de DNA. Nesse dia ela já esteve na casa da mãe Maria Meira de Oliveira, que mora no Jardim Tropical 2.

Casada e mãe de dois filhos, Isabella conta que o pai adotivo, falecido há oito anos, nunca quis que ela soubesse ter sido adotada. “Só no ano passado é que confirmei”, conta Isabella. Do pouco que sabia de sua história, é que era filha de um casal de lavradores que trabalhavam em uma fazenda em Campo Mourão. “Nasci prematura, de sete meses, e os médicos não davam perspectiva de vida para mim. Meus pais tinham vários filhos, família muito humilde e não tinham condições para pagar a UTI”, resume.

Isabella recebeu cuidados médicos e teria ficado três meses hospitalizada em Campo Mourão, enquanto a mãe acreditava que o bebê havia morrido. “O que me contaram é que fiquei um tempo na casa de um médico e ele conversou com um outro médico de Peabiru, que tinha um casal de parentes em Londrina que não podia ter filhos. Foi então que esse casal me buscou em Campo Mourão”, conta Isabella, que foi criada como única filha do casal (a mãe professora e o pai advogado).

A história dela chamou a atenção de Cleonice Oliveira, que trabalha como segurança em Campo Mourão. “Minha mãe contava dessa filha prematura que teve, mais velha que eu e mais nova que meu irmão, e no hospital os médicos disseram que não sobreviveria.

Depois ficou sabendo que a criança havia sido levada por um médico, mas naquela época a comunicação era muito difícil”, frisa Cleonice.

A confirmação do parentesco, Isabella diz que está muito feliz em conhecer a família. “Fui criada como filha única e agora descubro que tenho quatro irmãs e dois irmãos. Estou muito feliz e vou ficar em Campo Mourão até domingo na casa da mãe”, completa Isabella.

Mais informações na programação da Rádio Cultura AM 930.

(Via Tribuna do Interior)

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