A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou nesta segunda-feira (3) a sexta morte que pode estar relacionada à intoxicação por dietilenoglicol após o consumo de cerveja da Backer. A vítima – que não teve identidade e idade divulgadas – morreu no sábado (1º).
Desses 30 casos relacionados à substância tóxica, que é usada em resfriamento de serpentinas, 22 foram notificados em Belo Horizonte. Os demais foram registrados em Capelinha, Nova Lima, Pompéu, Ribeirão das Neves, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa.
Na manhã desta segunda, a Polícia Civil já havia confirmado uma quinta morte. João Roberto Borges tinha 74 anos e estava no Hospital Madre Teresa, no bairro Gutierrez, na Região Oeste de Belo Horizonte, e morreu na madrugada.
Borges trabalhava como juiz titular da 28ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) 3ª Região.
Por nota, a cervejaria informou que “em relação às mortes ocorridas por suspeitas de intoxicação por dietilenoglicol, a Backer compartilha da dor dos familiares das vítimas e, ainda que inconclusas as investigações sobre o acontecido, continua prestando o suporte necessário a todos os atingidos”.
Ainda segundo o comunicado, a Backer tem acolhido essas pessoas e prestado atendimento psicossocial. A fabricante cita que recorreu ao Ministério Público para ampliar o suporte prestado às famílias das vítimas.
Por fim o comunicado diz que “a Backer, como a maior interessada em saber o que de fato aconteceu, está tomando todas as providências para elucidar a questão e, embora não se tenha chegado a uma conclusão definitiva sobre o ocorrido, jamais deixou de colaborar com as investigações”.
Fonte:G1
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