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Londrina e outras 13 cidades vão receber condomínios residenciais para idosos de baixa renda

Conjuntos residenciais horizontais com 40 unidades cada, voltados para idosos de baixa renda, serão construídos em 14 cidades do Paraná. Esta é uma iniciativa do governo do estado, o programa Viver Mais Paraná, apoiada pelo deputado Cobra Repórter que chegou a solicitar unidades para Londrina e para o Norte do Paraná.

No dia 25 de setembro, Cobra Repórter, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente, do Idoso e da Pessoa com Deficiência (Criai), da Assembleia Legislativa, esteve com o chefe do Departamento de Políticas para a Pessoa Idosa, da Secretaria Estadual de Justiça, Família e Trabalho, Fernando Castellan, e solicitou a vinda da do Viver Mais para cidades da região.

“Estou muito contente que nossa reivindicação tenha sido atendida e duas cidades na nossa região serão contempladas com as moradias. Como presidente da Criai, temos trabalhado em políticas voltadas para este público que precisa e merece atenção”, afirmou Cobra Repórter.

Os primeiros empreendimentos coordenados pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) serão realizados em Cascavel, Cornélio Procópio, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Irati, Jaguariaíva, Londrina, Maringá, Palmas, Piraquara, Ponta Grossa, Prudentópolis e Telêmaco Borba.

Este é o maior programa de habitação do País para a terceira idade, a iniciativa do Paraná beneficia pessoas com mais de 60 anos que não tenham casa própria, sendo a cessão do imóvel feito por meio de aluguel social. Cada condomínio contará com infraestrutura de saúde, assistência social e lazer para os futuros moradores.

O governador Ratinho Junior afirmou, durante o lançamento do projeto nesta quinta-feira (24), em Ponta Grossa, que “a população está envelhecendo e nunca houve uma preocupação no Brasil com os idosos”. Disse ainda que o Viver Mais Paraná deverá ser ampliado no ano que vem. Futuras contratações poderão ser feitas em localidades acima de 30 mil habitantes, com obras em áreas doadas pelas prefeituras ou adquiridas pela Cohapar.

Poderão participar da seleção das unidades pessoas idosas com renda de um a seis salários mínimos, e que não sejam proprietários de outros imóveis. Os escolhidos poderão residir nas casas por tempo indeterminado, sozinhos ou em casais, com o pagamento de uma contrapartida mensal de 15% de um salário-mínimo, que equivale atualmente a R$ 149,70.

Cada empreendimento contará com 40 moradias adaptadas, construídas em condomínios horizontais fechados, com completa infraestrutura de saúde, assistência social e lazer. Os projetos arquitetônicos contam com praça de convivência, biblioteca, sala de informática, academia ao ar livre, horta comunitária, salão de festas e piscina para hidroginástica.

Contratos

Pelos contratos firmados com os municípios, as prefeituras serão responsáveis pela manutenção dos condomínios. Caberá às administrações municipais também a prestação de serviços periódicos básicos de saúde e assistência social nos condomínios, em espaços reservados para esta finalidade.

Imagem: Reprodução/AEN

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