A situação vivenciada todos os dias pelos profissionais de saúde em Londrina na pandemia é grave. Muitos acabam se contaminando e também são hospitalizados com complicações da doença.
Este é o caso de Angela Cristina Marques, de 54 anos, que trabalhava no Hospital da Zona Sul em Londrina. Embora ela não estive atuando na linha de frente, a profissional foi infectada e precisou ser internada no último dia 16 de abril. O caso se agravou e ela infelizmente não resistiu à doença, vindo a falecer sete dias depois.
De acordo com colegas de trabalho, Angela não havia recebido a vacina anti-covid e chegou a assinar um termo em que se responsabilizava por recusar o imunizante. Todos os trabalhadores que atuam em unidades de saúde e não aceitam a aplicação precisam assinar o documento. O uso da vacina é facultativo e não há lei que obrigue os cidadãos a tomá-la.
“Nós perdemos uma amiga, uma amiga querida. Vai fazer muita falta”, contou a amiga.
Somente no Hospital Zona Sul, 31 profissionais optaram por não tomar a vacina. Neste domingo (25), outro trabalhador da unidade morreu vítima do coronavírus. Ele também havia recusado a dose do imunizante.
Profissionais de saúde
Em Londrina, pelo menos oito trabalhadores da saúde perderam a vida para a covid-19. Destes, três não tiveram tempo de receber a segunda dose da vacina, que gera a imunização completa.
Os imunizantes em uso no país — Coronavac e AstraZeneca — criam os anticorpos necessários para a imunização cerca de quinze dias após a segunda aplicação.
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(Via Tem Londrina)