Investigadores da Delegacia de Homicídios de Londrina trabalham intensamente para elucidar o assassinato do soldado da Polícia Militar Bruno Felipe Monteiro do Prado, que tinha 32 anos. O crime aconteceu na noite desta segunda-feira (14) nas proximidades do Lago Cabrinha, na zona norte de Londrina.
Quatro homens encapuzados teriam passado em um veículo Santa Fé atirando diversas vezes contra o PM, que foi atingido por pelo menos 13 disparos e morreu no local. Os policiais encontraram cápsulas de pistolas calibres 380 e ponto 40.
Segundo as investigações, o automóvel utilizado pelos criminosos teria sido roubado na cidade de Cornélio Procópio e estava com placas clonadas. Logo após o homicídio, a quadrilha incendiou o carro no residencial Flores do Campo, também na zona norte. “Acreditamos até que foi levado para lá para facilitar a fuga. Já tinham uma logística preparada por lá”, afirmou o delegado João Reis.
A Polícia Civil informou que já tem indícios sobre a autoria do crime, mas pretende prender todos os envolvidos de uma vez. “Colhemos algumas informações que nos levaram a autoria. Mas no momento queremos pegar todos os autores, não somente algumas pessoas. Queremos chegar em todos que participaram do crime”, explicou o delegado.
Além do policial militar, outras pessoas foram atingidas pelos disparos. Um veículo Gol passava nas proximidades bem na hora do tiroteio com quatro pessoas dentro. Três foram baleadas, sendo que duas com ferimentos leves e um adolescente de 15 anos, que morreu na Santa Casa de Londrina horas depois. O delegado ressaltou a gravidade do crime.
“Foi uma covardia. O policial foi emboscado, atiraram pelas costas dele e não teve nenhuma chance de reação. Ele é um soldado de segunda classe, que não passa pelo curso de formação, e não tinha condições mínimas de reagir”
Via:Tarobá News
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