A Justiça determinou o bloqueio de R$ 1,5 milhão em bens de 13 ex-guardas municipais de Londrina, no norte do Paraná, acusados de se apropriarem de parte de um dinheiro que foi apreendido com um traficante em 2018. Na determinação, cada guarda terá até R$ 116 mil em bens bloqueados.
Em novembro de 2018, os guardas municipais prenderam um traficante na Zona Sul de Londrina. No carro onde estava o suspeito, foram apreendidos R$ 1,5 milhão, mas, conforme a denúncia da promotoria, o grupo se apropriou de R$ 640 mil.
Um inquérito policial foi aberto e os agentes foram demitidos pela prefeitura. Além disso, são processados pela Ministério Público na tentativa de recuperar o dinheiro desviado.
Conforme a denúncia, cinco guardas confessaram que ficaram com o dinheiro e oito negam envolvimento no caso. Quatro devolveram a quantia que se apropriaram, cada um ficou com R$ 20 mil, e um disse que queimou a parte que ficou. Esse investigado fez um empréstimo e devolveu a quantia à Polícia Civil.
Segundo o MP-PR, os guardas são acusados pelos crimes de peculato, que é desvio de recursos por parte de servidor público, fraude processual, por terem tentado adulterar as provas da investigação), e por improbidade administrativa.
O bloqueio de bens atendeu a um pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR). O valor inclui o que eles teriam embolsado indevidamente e também possíveis multas que poderão ser aplicadas ao final do processo caso eles sejam condenados.
Dinheiro foi apreendido pela Guarda Municipal de Londrina em 13 de novembro — Foto: Guarda Municipal de Londrina/Divulgação
Essas e outras informações na nossa programação Rádio Cultura AM 930
Via Portal G1