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Policial

Juíza determina que algemas de Cristiana e Allana sejam retiradas durante audiência

A juíza Luciani Martins de Paula aceitou pedido da defesa de Cristiana e Alana Brittes para que as algemas de mãos e pés sejam retiradas de mãe e filha. A alegação é de que ambas não representam nenhum perigo e, portanto, não se fazia necessário o uso ‘do ferro’, de acordo com o advogado Cláudio Dalledone Júnior.

Com isso, ambas estão ‘livres’ durante o segundo dia de audiência, nesta terça-feira (19), para definir se os sete acusados da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, de 24 anos, vão ou não a Júri Popular.

“Foi um requerimento da defesa, invocando uma súmula do STF (Supremo Tribunal Federal), e a juíza acabou de determinar a retirada das algemas de mãos e pés de Cristiana e Allana. Assim, elas se livram dos ferros que as mantêm presas. Manter-se algemados pode até anular um ato judicial, porque elas são fotografadas e filmadas e isso pode levar a sociedade de São José dos Pinhais, que vai julgar o caso, em uma presunção de culpa”, destacou Dalledone.

De acordo com o advogado, a determinação também vale, em partes, para Edison Brittes e os outros acusados. “No caso deles vale apenas para os pés, continuando as algemas nas mãos”, explicou.

Ainda segundo Dalledone, a audiência de ontem marcou o reencontro de Cristiana, Alana e Edison desde o dia em que foram presos. “Tiveram breves conversas, dentro do contexto da normalidade. Existem olhares e cordialidade . É a primeira vez que se encontram e isso evidentemente emociona a todos”, concluiu.

Primeiro dia de audiência

Com uma hora e meia de atraso, o primeiro dia de três previstos para as audiências começou com o depoimento de Lucas Mineiro. Ele falou por duas horas. Em seguida foi a vez de duas testemunhas sigilosas, jovens que estavam na festa, e que trouxeram detalhes dos fatos.

Para esta terça-feira (19), estão previstos mais 11 depoimentos de testemunhas e informantes da acusação. Depois disso, pelo menos 66 testemunhas de defesa precisam ser ouvidas e, por fim, os sete réus no processo.

Sete pessoas foram denunciadas pelo assassinato de Daniel, que aconteceu na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, no fim de outubro do ano passado. São elas: Edison Luiz Brittes Júnior, Cristiana Rodrigues Brittes, Allana Emilly Brittes, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Ygor King, David Willian Vollero Silva e Evellyn Brisola Perusso.

Via Banda B

Foto: Giuliano Gomes/PR Press/Estadão Conteúdo

 

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