Um homem de 63 anos foi atacado por mais de cem abelhas ontem (27), na região sul de Londrina. A ocorrência foi registrada por volta das 10h30 da manhã, próximo ao Jardim Acapulco.
O sargento Jonathan Carneiro, do Corpo de Bombeiros, estava na equipe do Siate que realizou os primeiros atendimentos. A vítima contou aos socorristas que fazia um serviço particular em um terreno quando foi picado pelas abelhas. Ele conseguiu ir até um mercado da região para pedir ajuda.
“O homem estava consciente e andando normalmente, mas foram muitas picadas. Ele foi atacado no rosto, no abdômen, no tórax e nos braços”, detalhou o sargento. O idoso foi encaminhado ao Hospital do Coração.
A assessoria do hospital informou que, de acordo com a equipe do Pronto Socorro, aproximadamente, 500 ferrões foram retirados do paciente identificado como José Donizete Moscardini. Ele foi internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), está consciente, estável e em observação.
“É preciso tomar cuidado com o contato direto com as abelhas. Geralmente, elas ficam em áreas de construção, telhas, paredes protegidas de umidade e árvores. Se esse o homem tivesse algum tipo de alergia, ele teria morrido”, comentou o socorrista do Siate.
Segundo o genro do idoso, que se identificou apenas por Robson, a família estava aguardando maiores informações do corpo médico do Hospital. “A princípio que foi nos passado, ele está bem. Ainda não conseguimos conversar com ele para saber realmente o que aconteceu”, afirmou.
Duas ocorrências graves de ataques de abelhas já haviam sido registradas no início de janeiro no Paraná. Em Arapongas, duas voluntárias de uma ONG protetora de animais e mais de dez cães foram atacados por um enxame de abelhas. As funcionárias foram atendidas e medicadas. Oito cães morreram.
Em Cascavel, uma mulher de 55 anos levou mais de mil picadas, segundo a equipe do Corpo de Bombeiros que prestou atendimento no local. A vítima foi internada, teve alta no dia 13 de janeiro, retornou dois dias depois ao Hospital Universitário de Cascavel e teve alta novamente na última sexta-feira (25).
Foto: Pixabay
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