A Guarda Municipal (GM) abriu um procedimento administrativo contra os dois agentes que foram presos pela Polícia Civil, acusados de envolvimento na morte de um adolescentes de 16 anos, que aconteceu no dia oito de outubro no jardim Bandeirantes, zona oeste de Londrina. Mesmo com eles detidos de forma temporária, a dupla foi afastada das funções, o que é padrão neste tipo de situação.
Segundo o secretário municipal de Defesa Social, Pedro Ramos, a parte criminal ficará a cargo da Polícia Civil. O procedimento na pasta é para apurar a conduta dos guardas, que não tiveram os nomes divulgados, na esfera administrativa. O procedimento pode resultar em exoneração.
“O que temos do ponto de vista administrativo é a coação de testemunha e fraude processual. Parte de investigação e o que de fato aconteceu fica com a competência da polícia. Com o que temos de documentação e provas que geraram a prisão, estamos afastando inicialmente os dois guardas e instaurando o procedimento para apurar as infrações que foram cometidas, do ponto de vista administrativo, para verificar a culpabilidade”.
Ramos ainda garantiu que a corporação está acompanhando o trabalho da polícia e se colocou à disposição para colaborar. “No dia da ocorrência, recebemos a documentação da atuação declarada pelos guardas naquele momento e repassamos para a Polícia Civil. Desde então, não temos competência de polícia e judiciário”, frisou. Os dois guardas presos não tinham histórico de problemas ou afastamento.
“Se o homicídio, no primeiro momento, tivesse sido confirmado (caso notada questão de necessidade e legítima defesa), o procedimento teria sido diferente, com eles sendo afastados e tendo o acompanhamento psicológico”.
Foto: Divulgação/GM
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