O Portal do Norte do Paraná
Brasil

Grupos religiosos fazem campanha contra filme da Netflix por ofender os cristãos

Grupo religiosos estão protestando contra o especial de Natal do Porta dos Fundos liberado na semana passada na Netflix. Intitulado A Primeira Tentação de Cristo, o programa satiriza o aniversário de 30 anos de Jesus.

As críticas começaram logo após o lançamento do especial. Agora, uma petição online já tem mais de

390 mil assinaturas contra a exibição de A Primeira Tentação de Cristo. Direcionado à Netflix, ao Porta dos Fundos, à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, o abaixo-assinado traz a seguinte descrição: “Pelo impedimento do filme de Natal da Netflix e Porta dos Fundos, por ofender gravemente os cristãos”.

O grupo reagiu e ironizou a petição nas redes sociais, comemorando o sucesso da produção e deixando um link para quem quiser assinar outro abaixo-assinado.

Já a campanha pelo cancelamento de assinaturas na plataforma de streaming foi iniciada, ainda na semana passada, pela Coalizão pelo Evangelho, grupo que reúne representantes de dezenas de igrejas pelo Brasil. O pastor Joel Theodoro, da Igreja Presbiteriana do Bairro Imperial, no Rio de Janeiro, escreveu nas redes sociais que “manter-me na qualidade de um patrocinador de produções cinematográficas que zombam e vilipendiam o Senhor é o mesmo que esbofeteá-lo, cuspir nele, bater em sua cabeça para lhe enterrar os espinhos da coroa”.

Já o pastor Thiago Guerra, da Igreja Trindade, em São João dos Campos (SP), considerou que  “há diferentes formas de protestar: cancelar assinatura; deixar de assistir os episódios; ensinar o que a Bíblia diz; entrar em contato com a empresa; se envolver culturalmente e promover filmes e séries com valores bíblicos etc”.

Quem também se manifestou contra a produção do Porta dos Fundos foi o deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP), um dos expoentes da bancada evangélica. “Está na hora de uma ação conjunta das igrejas e pessoas de bem para dar um basta nisso. Unidos somos fortes!”, escreveu ele em rede social.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, a Netflix  afirmou que “valoriza e aprova a liberdade criativa dos artistas com quem trabalha, e reconhece também que nem todas as pessoas vão gostar desse conteúdo. Daí a liberdade de escolha oferecida pela empresa, em seu cardápio variado de opções, que inclui, por exemplo, novelas bíblicas”. Já o Porta dos Fundos destacou que “valoriza a liberdade artística e faz humor sátira sobre os mais diversos temas culturais e da nossa sociedade”.

Fonte:Veja

Essas e outras informações na nossa programação Rádio Cultura AM 930

 

Postagens relacionadas

Caixa anuncia mudanças no financiamento da casa própria

RS contabiliza meio milhão de pessoas afetadas pelas chuvas

Cobra News (User)

Ministério da Saúde divulga dados divergentes de casos e de mortes sobre coronavírus

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais