O Portal do Norte do Paraná
ParanáPolítica

Gilmar Mendes dá novo salvo-conduto à família do ex-governador Beto Richa

Eles negam as acusações e dizem que as transações ocorreram dentro da lei e com dinheiro de origem lícita.

 

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes concedeu mais um salvo-conduto ao ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) e à sua família para que eles não sejam alvos de novos mandados de prisão em um desdobramento da Operação Lava Jato.

O tucano, sua mulher Fernanda Richa e seu filho André Vieira Richa são réus na Justiça Federal do Paraná sob acusação de terem se apropriado de recursos desviados do governo estadual para a compra de imóveis em nome da família. Eles negam as acusações e dizem que as transações ocorreram dentro da lei e com dinheiro de origem lícita.

Na decisão, proferida na última sexta (15), o ministro revoga a prisão preventiva do contador da família, Dirceu Pupo Ferreira, que é réu no mesmo processo, e identifica “flagrante descumprimento das ordens anteriormente concedidas, com a prisão e/ou ameaça de prisão dos requerentes”.

Gilmar já havia concedido um habeas corpus em favor de Richa e sua mulher no ano passado, quando eles foram presos cautelarmente sob ordem da Justiça Estadual do Paraná.

Para o ministro, a ordem de prisão fora concedida com base em fatos antigos, e com argumentos “retóricos, genéricos e conjecturais”. O tucano era candidato ao Senado na época, e foi preso em meio à campanha. Ele ficou em quarto lugar na disputa e perdeu a vaga.

Na nova decisão, Gilmar afirma que a denúncia apresentada contra a família diz respeito aos mesmos fatos investigados na época, e diz que o salvo-conduto tem como objetivo “impedir a reiteração de atos ilegais que impliquem em indevida restrição da liberdade dos indivíduos e descumprimento das ordens do tribunal”.

A reportagem tentou falar com o advogado de Richa, Walter Bittar, sobre a decisão do ministro, sem sucesso.

O defensor tem argumentado que as acusações contra Richa são genéricas e que não apontam nenhuma responsabilidade objetiva do ex-governador.

Para ele, as suspeitas partem do pressuposto de que “o simples exercício do cargo de governador do Paraná seria suficiente para viabilizar a imputação da prática de todo e qualquer delito que eventualmente tenha ocorrido no âmbito da administração pública”, segundo escreveu em defesa enviada à Justiça Federal do Paraná.

Fonte: Banda B

Foto: AEN

 

Essa e outras informações na programação da Rádio Cultura AM 930

Postagens relacionadas

População idosa do Paraná quase dobrou nos últimos 22 anos, aponta IBGE

Cobra News (User)

César Neves assume a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná

Prova objetiva do PSS de professores da rede estadual do Paraná será aplicada neste domingo para 53 mil candidatos

Cobra News (User)

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais