O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo regional de Londrina, no Norte-Central do estado, do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) ofereceu nesta segunda-feira (21), denúncia contra 13 pessoas investigadas na operação Casa de Papel.
Conforme a denúncia, os indícios coletados na investigação indicam que, ao menos a partir de 2013 e até 2020, empresários teriam constituído organização criminosa com o propósito de praticar crimes contra a administração pública, especialmente fraudes em procedimentos licitatórios em municípios paranaenses, de forma reiterada, em benefício de empresas e particulares.
O chefe da organização manteria vínculos com diversos agentes públicos e servidores com cargos estratégicos, responsáveis pela deflagração dos procedimentos de licitação em diferentes municípios.
A denúncia apresenta sete fatos criminosos (fraudes a procedimentos licitatórios) cometidos pelo grupo, que usava também empresas de fachada e “laranjas” para alcançar seus propósitos.
Em sete anos, as empresas participaram de licitações de 14 prefeituras do Paraná: Arapongas, Cambira, Centenário do Sul, Colorado, Faxinal, Iguaraçu, Marilândia do Sul, Pitangueiras, Prado Ferreira, Rolândia, Sabáudia, Santa Inês, Santo Inácio e São Sebastião da Amoreira. Houve ainda, participação em processos de três Câmaras Municipais, Arapongas, Assaí e Astorga, e do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região.
Informações: MPPR
Acompanhe a programação da Rádio Cultura AM 930