O Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, cumpriu nesta quinta-feira (21) de novembro, quatro mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária. A ação foi realizada em apoio à operação “Máfia das Falências” do MP de Goiás que investiga ações fraudulentas de um grupo empresarial com sede em Goiânia.
Em Londrina, foi preso um empresário do ramo financeiro suspeito de participar da criação de fundos de investimentos usados fraudulentamente pela organização criminosa. Os mandados de busca foram realizados nos endereços residenciais e comerciais do detido. O Gaeco não divulgou a identidade dele, nem o nome da empresa.
As investigações, conduzidas pelo Gaeco de Goiás, começaram em 2017 e apuraram que o grupo praticou crimes de organização criminosa, falsidades, fraudes contra credores e crimes falimentares. O grupo teria realizado fraudes em recuperações judiciais e falências, buscando apropriação, desvio e ocultação de bens da recuperação judicial, para prejudicar credores. Também teria sonegado e omitido informações com o fim de induzir a erro o Judiciário, o Ministério Público, os credores e o administrador judicial.
Foram identificadas 20 pessoas e 9 empresas envolvidas no esquema fraudulento, que conta com um núcleo financeiro, um núcleo empresarial, um núcleo jurídico e um núcleo de fachada (“laranjas”).
Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária, 26 de busca e apreensão, e 26 ordens/mandados de sequestro de bens, inclusive de várias propriedades rurais, nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Foram também bloqueados bens dos investigados até o montante de R$ 500 milhões.
Via :Tarobá News / MP-PR
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