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Gaeco investiga, e mulher se retrata após divulgar notícias falsas sobre novo coronavírus em Londrina

O Gaeco, Grupo de Combate ao Crime Organizado, decidiu combater notícias falsas sobre o novo coronavírus que têm sido divulgadas por redes sociais. Em Londrina, no norte do Paraná, uma mulher precisou se retratar após encaminhar um áudio falando sobre o Hospital Universitário.

Até sexta-feira (20), o Paraná tinha 36 casos confirmados da doença, sendo que três deles estão em Londrina. Para evitar a propagação do vírus, o Governo do Estado decretou estado de emergência e determinou medidas para evitar aglomerações de pessoas, como fechamento de shoppings e academias.

No áudio, segundo o Gaeco, a mulher diz que recebeu informações em primeira mão de que a situação no Hospital Universitário estava caótica, que os médicos estavam escolhendo pacientes quem iriam salvar e quem morreria.

Afirmou, de forma inverídica, que havia três crianças entubadas no hospital com sintomas da Covid-19. Disse também que o prefeito de Londrina determinaria o fechamento completo do município.

As informações falsas rapidamente circularam pelas redes sociais e provocaram pânico em várias pessoas, ainda conforme a promotoria.

A superintendente do Hospital Universitário informou que não há crianças internadas com sintomas do novo coronavírus e que os atendimentos na instituição estão dentro da normalidade.

Os promotores investigaram e descobriram a autora do áudio que teve que se retratar. Ela gravou um novo áudio, pedindo desculpas e dizendo que todas as informações que disse não eram verdadeiras, foram baseadas em outros áudios que recebeu por grupos de mensagens.

Por causa dessa situação, os promotores Jorge Barreto e Leandro Antunes orientam a população que denuncie ao Gaeco qualquer tipo de notícia falsa.

Os promotores estão trabalhando em regime de escala, mas as denúncias podem ser feitas pelos telefones (43) 3372-9200 ou (43) 99104-4721, que também recebe mensagens pelo Whats App.

Nesse caso, a autora do áudio poderá responder por contravenção penal por provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente ou praticar ato capaz de produzir pânico ou tumulto.

O fato será encaminhado ao Juizado Especial Criminal.

Essas e outras informações na programação da Rádio Cultura AM 930

Via G1 Paraná

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