A sétima e última parcela do programa foi paga em outubro deste ano. Com o fim do Auxílio Emergencial, mais de 22 milhões devem ficar sem nenhum benefício do governo federal a partir de 1º de novembro. Isso porque o Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família e se inicia a partir do próximo mês, não irá contemplar todos os beneficiados com o Auxílio Emergencial.
De acordo com o Ministério da Cidadania, em outubro de 2021, 34,4 milhões de famílias foram atendidas pelo Auxílio Emergencial e, desse grupo, 25 milhões não fazem parte do público do Bolsa Família, que chega a cerca de 14,6 milhões de famílias.
Auxílio Brasil pretende atender a esse grupo e acrescentar 2,4 milhões até dezembro, totalizando 17 milhões de famílias beneficiadas. Um número bem abaixo dos beneficiados pelo Auxílio Emergencial.
Em nota ao G1 sobre o fim do Auxílio Emergencial e a respeito do Auxílio Brasil, o Ministério da Cidadania afirmou: “O governo federal vai reajustar os valores dos benefícios pagos pelo Programa Bolsa Família (PBF) e concederá um complemento no valor do Auxílio Brasil, assegurando uma renda de pelo menos R$ 400 para cada família, com responsabilidade fiscal”.
“Para garantir o atendimento da população mais vulnerável, o Cadastro Único está sendo modernizado para fortalecer a relação com o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e, com isso, melhorar a porta de acesso dos cidadãos de menor renda nos programas sociais”, continua o comunicado.
Fim do Auxílio Emergencial e início do Auxílio Brasil
O programa foi lançado em abril de 2020 com a intenção de reduzir os impactos econômicos provocados pela pandemia do Covid-19. Entre 2020 e 2021, o Auxílio Emergencial repassou cerca de R$ 359 bilhões, em duas etapas. O valor médio do benefício em 2021 é de R$ 250, variando de R$ 150 a R$ 375, de acordo com a composição de cada família.
O Auxílio Brasil, novo programa social do governo federal que irá substituir o Bolsa Família, está previsto para ser iniciado em novembro. De acordo com o ministro da Cidadania, João Roma, o programa terá reajuste linear de 20%. No pronunciamento, realizado no último dia 20 de outubro, Roma destacou que:
“O programa permanente, que é o Auxílio Brasil, que sucede o Bolsa Família, esse programa tem um tíquete médio, portanto, o valor do benefício varia de acordo com a composição de cada família. Então, existem famílias que estão recebendo menos de R$ 100, e tem outras que recebem até mais de R$ 500. Esse programa terá um reajuste de 20%”.
Com nove modalidades de benefícios, a iniciativa também prevê o desenvolvimento infanto-juvenil, por intermédio de apoio financeiro, e possui medidas para a inclusão de jovens e adultos no mercado de trabalho.
Com informações:G1
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