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Policial

Ex-mulher, filho e nora são denunciados por suspeita de articular morte de agricultor para ficar com herança

A ex-mulher, o filho e a nora foram denunciados pela suspeita de articularem a morte de um agricultor, em Matelândia, no oeste do Paraná, para ficar com a herança, conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR). Outros dois homens também foram denunciados porque, segundo as investigações, foram contratados para matar a vítima.

De acordo com o MP-PR, a vítima foi morta com quatro tiros, em outubro de 2020, em um sítio na Vila Esmeralda, na zona rural do município.

Conforme a denúncia, os familiares estavam interessados no seguro de vida e no patrimônio da vítima, que foi avaliado em R$ 1 milhão, entre automóveis, imóveis e atividades agrícolas.

A denúncia dos cinco réus foi apresentada na terça-feira (16). Ambos envolvidos estão presos, conforme o MP-PR.

O caso

A ex-mulher, o filho e a nora da vítima são suspeitos de planejar o homicídio, segundo o MP-PR. Além disso, convenceram a outra filha da vítima, menor de 18 anos, a ajudar no assassinato.

Os familiares contrataram dois homens, que são irmão e primo da nora, para matar o empresário. A promessa era de que eles recebessem R$ 50 mil de recompensa, segundo a denúncia.

De acordo com o MP-PR, a filha mais nova foi corrompida pela mãe, o irmão e a cunhada. Por isso, dias antes do crime, a adolescente desligou o sistema de monitoramento de câmeras da propriedade.

A investigação aponta ainda que, na noite de 17 de outubro de 2020, o filho do empresário levou os dois contratados ao sítio.

Por volta das 23h, quando chegava no local, o homem foi executado, sem possibilidade de defesa, conforme a denúncia.

Segundo a investigação, os executores do homicídio foram orientados pelos familiares e fugiram no carro da vítima. Em seguida, atearam fogo no veículo.

A ex-mulher, o filho e a nora do agricultor foram denunciados por homicídio qualificado, corrupção de menores e dano qualificado, e os outros dois envolvidos são acusados de homicídio qualificado e dano qualificado.

Outros detalhes não foram repassados pelo Ministério Público, pois o caso envolve uma menor de idade e está sob sigilo.

Mais informações na programação da Rádio Cultura AM 930

(Via G1 Paraná)

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