Francisco Erê Consani Steidle, 19 anos, ex-aluno do Colégio Roland, em Rolândia, e aluno da UFPR, de Curitiba, leva seu projeto ‘Agrofloresta – uma Alternativa Sustentável para a Produção de Alimentos Saudáveis, de Recuperação de Áreas Degradadas e de Educação Ambiental’ para a Expo Science International 2023, que acontece em Puebla, no México, de 21 a 27 de outubro. Essa é a 2ª maior Feira de Iniciação Científica do mundo.
O projeto de Erê foi selecionado depois de vencer a categoria ‘Ciências Agrárias’ na FENECIT (Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia) 2022, realizada em Recife (PE), concorrendo pelo Colégio Roland. Erê viajaria na quinta-feira (19) para o México em companhia de Aparecida Maroneze, diretora do Roland, e da professora Fernanda Polvani. Seu orientador, Fernando Poppi, não pôde acompanhá-lo por problemas de agenda.
O projeto ‘Agrofloresta – uma Alternativa Sustentável para a Produção de Alimentos Saudáveis, de Recuperação de Áreas Degradadas e de Educação Ambiental’, foi desenvolvido por Francisco Êre, em parceria com a Fazenda Bimini, onde mora com os pais Daniel e Dora, com o irmão Endi e com a avó Ruth. “Meu projeto se iniciou em 2019, com a ideia de criar uma produção alimentícia de forma sustentável, orgânica e saudável”, relembra Erê. “A agricultura sintrópica é um sistema de agricultura sustentável baseado em princípios e práticas agroecológicas. Ela imita padrões naturais de crescimento das florestas e ecossistemas naturais para criar sistemas agrícolas produtivos e ecológicos”, explica.
Fernando Poppi contou um pouco da trajetória científica de Erê. “Em abril de 2021 começamos os estudos sobre os Sistemas Agroflorestais (SAFs), na forma de um projeto de Iniciação Científica”, relembra. Em novembro do mesmo ano, o projeto venceu a edição 2021 da FITEC – Feira Interativa de Tecnologia e Ciência do Colégio Interativa, de Londrina, o que o credenciou à FENECIT 2022, na qual também ficou em 1º lugar. “Isso abriu as portas para a Expo Science International 2023”, ressaltou Poppi.
Aparecida Maroneze, a Cidinha, diretora do Colégio Roland, afirmou estar feliz por ser o primeiro trabalho do Roland a tornar-se ‘internacional’. “Sair do Brasil com um trabalho do colégio é uma realização muito grande, especialmente porque foi tudo planejado quando começamos com a Iniciação Científica, cerca de 5 anos atrás”, revela a diretora. “Essa Iniciação pode ser trabalhada em qualquer das disciplinas dadas aqui no Roland’, pontuou Cidinha. “Hoje todas as salas têm trabalhos e já temos oito trabalhos classificados para feiras e eventos científicos Brasil afora”, comemorou a diretora.
Fonte: JR Rolândia
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