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Escolas recebem prêmio em Programa de Educação Ambiental

Entrega dos prêmios aos primeiros colocados será nesta sexta-feira (22), durante um almoço especial para os professores e alunos participantes.

 

Os ganhadores do Programa de Educação Ambiental Pingo D`Água serão premiados amanhã (22), às 12h. A temática central deste ano foi: “As belezas, os problemas e as soluções ambientais na Bacia do Rio Tibagi”. Pela segunda vez consecutiva um projeto da rede municipal de ensino de Londrina recebe o prêmio. Escolas de Ibiporã e Assaí também serão premiadas.

O Programa tem por objetivo conscientizar professores, estudantes e a comunidade em geral sobre os cuidados com o meio ambiente e é realizado pelo Consórcio do Rio Tibagi (COPADI), com apoio da Fundação Milton Campos. A premiação será durante um almoço em um restaurante em Londrina.

Entre os vencedores estão em primeiro lugar a professora Josilaine Amancio Corcóvia, do Complexo Educacional Municipal Professora Vera Lúcia Pansardi Casagrande, de Ibiporã. Em segundo vem o professor Paulo Sérgio Kuya, da Escola Rural Municipal Padre França Wokers, de Assaí. E em terceiro, a professora Márcia Rejaine Piotto, da Escola Municipal Professora Maria Irene Vicentini Theodoro, em Londrina.

Dividido em duas categorias, que foram os projetos realizados pelos professores e produções fotográficas feitas pelos alunos, o programa pretendeu chamar a atenção de todos para os cuidados com as águas da Bacia do Tibagi.

Ao todo, de acordo com a secretária executiva do COPADI, Ana Lucia Bonfá, 20 municípios banhados pela Bacia participaram do projeto, onde mais de 50 professores inscreveram seus projetos e 400 alunos enviaram suas fotografias.

Todos os vencedores receberão um notebook como prêmio. Já os alunos classificados em primeiro, segundo e terceiro lugar vão ganhar uma bicicleta.

Projeto Londrina e Terras Indígenas

Esta é a segunda vez em que Márcia Piotto recebe este prêmio. Desde 2017, a professora da rede municipal de Londrina vem desenvolvendo diversas atividades que visam repassar conhecimento aos alunos e à comunidade em geral sobre os cuidados com o meio ambiente e às nascentes.

O projeto vencedor desta edição teve como mote “Londrina e Terras Indígenas: semeando saberes e partilhando sementes”. Ela buscou incentivar os alunos e a comunidade a aprenderem mais sobre a proteção das águas das nascentes, a importância da separação do lixo reciclável e do orgânico, da destinação correta dos resíduos sólidos, do plantio de árvores no entorno das nascentes, principalmente aquelas localizadas no Córrego Carambeí e na Bacia do Rio Tibagi.

Contando com a ajuda de profissionais da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), da Secretaria Municipal de Ambiente (SEMA) e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), de 2017 até o momento, foi possível revitalizar o entorno da nascente do Córrego Carambeí e parte das terras indígenas do Apucaraninha.

“O projeto teve como objetivo a conscientização e a educação ambiental das crianças e da comunidade e deu certo. A comunidade hoje mantém a limpeza da nascente do Córrego Carambeí, as hortas comunitárias e os jardins que foram feitos no local. Nas terras indígenas, também foram plantadas árvores e eles estão cuidando do espaço. Agora, os moradores estão preocupados com as nascentes e querem protegê-las”, explicou a professora ganhadora do prêmio.

Além deste prêmio do COPATI, as ações receberam também o reconhecimento do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e por duas vezes ganharam o prêmio de preservação ambiental do Festival Londrina Matsuri.

Informações N.com

Fotos: Divulgação

 

Essa e outras informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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