Empresários dos setores de hotelaria, turismo, bares e restaurantes de vários estados estão aderindo ao movimento que pede pela a volta do Horário de Verão. O movimento começou na última semana, encabeçado pelo Confederação Nacional de Turismo (CNTur) de Santa Catarina, Paraná e Bahia. Líderes paulistas e cariocas aderiram ao movimento nesta terça-feira (29).
Representantes do empresariado argumentam que o retorno do adiamento de uma hora vai beneficiar o turismo nacional ao estender as atividades ligadas ao setor. Outro ponto do requerimento é a economia de energia dada a crise hídrica e a iminência de um racionamento.
De acordo com Edson Pinto, presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de SP (FHORESP), a medida pode favorecer os happy hours e as viagens à praia. “A população de São Paulo fez uma poupança forçada e está com recurso para viagens de curta distância”, disse o empresário em entrevista à Folha de S.Paulo.
A proposta será enviada ao governo em breve, mas deve sofrer resistência. Isto porque o fim do horário de verão foi uma das primeiras e principais medidas do recém eleito presidente Jair Bolsonaro em abril de 2019. À época, o Planalto argumentava que a economia de energia era irrisória e a manutenção dos horários regulares ajudaria a elevar a produtividade do trabalhador porque “favoreceria o relógio biológico”.
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