Ricardo Seidi Shigematsu prestou depoimento à Polícia Civil ontem (28) e confessou a ocultação de cadáver, mas negou ter matado a filha, Eduarda Shigematsu.
De acordo com Ricardo Jorge Rocha Pereira Filho, delegado adjunto da 22º Subdivisão Policial de Arapongas, o pai se comportou friamente durante o depoimento. De acordo com o boletim policial, ontem pela manhã imagens de uma câmera de vigilância na casa vizinha à residência de Eduarda foram analisadas pela polícia.
A menina Eduarda aparece nas imagens, usando o uniforme do colégio, chegando em casa por volta das 11h50 e 11h52 de quarta-feira (24). Ela não foi vista saindo. Após uma hora e meia da chegada de Eduarda, o pai saiu em um veículo preto. Depois de 15 minutos, Terezinha, avó de Eduarda e mãe de Ricardo, chega de carro.
Além das imagens analisadas, a Polícia recebeu uma denúncia anônima, também ontem de manhã, de alguém informando a existência do imóvel desocupado na rua Manoel Carreira Bernardino, 353, no centro. Segundo as informações, Ricardo foi visto entrando no imóvel e foram ouvidos barulhos de coisas sendo quebradas.
Equipes policiais foram até o imóvel, onde havia uma caminhonete estacionada na garagem. Havia um piso de concreto cortado com a terra revirada. Os policiais escavaram e encontraram o corpo de Eduarda. A Polícia foi até a residência de Ricardo e deu voz de prisão. Ele foi levado até a casa onde o corpo foi encontrado. O delegado de plantão, criminalística e IML foram acionados.
Após prestar esclarecimentos, Ricardo foi preso. Na casa onde ele mora foram apreendidos uma arma de fogo com registro e o celular do suspeito. De acordo com o delegado adjunto Ricardo Jorge havia algumas evidências, como sangue em uma camiseta – que será submetido à análise – e um lençol sujo de barro dentro da máquina de lavar.
O desaparecimento da menina estava sendo investigado pela 29º DRP de Rolândia e pelo Sicride.
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