As bases aeromédicas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Maringá e Londrina completaram cinco anos de serviços prestados à população. São mais de 5,8 mil horas de voo e quase 6 mil ocorrências atendidas no Norte e Noroeste do Paraná.
As aeronaves utilizadas, que operam do nascer ao pôr do sol em um raio de até 250 quilômetros, são tripuladas por um comandante, um médico e um enfermeiro. A média semanal é de cinco a sete ocorrências, de curta ou longa distância, somando cerca de 45 horas mensais.
“O atendimento aeromédico é indispensável para chegada em locais de difícil acesso, além de possibilitar agilidade no deslocamento e consequentemente, aumentar as chances de sobrevida dos pacientes. É um serviço de grande assertividade, referência e que salva muitas vidas”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
As principais ocorrências são de infarto, acidente vascular cerebral (AVC), acidentes de trânsito e traumas em rodovias. Porém, o serviço aéreo também auxilia no transporte neonatal e no transporte de órgãos.
O diretor de Gestão em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Vinícius Filipak, reforçou a importância do atendimento aéreo. “A consolidação desse serviço na região foi fundamental para melhorar a eficiência do atendimento na Rede de Urgência e Emergência do Paraná”, afirmou.
Os helicópteros da base também transportam órgãos para transplante. Nestes cinco anos, mais de 2 mil voos foram realizados em parceria com o Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR), colaborando para que o Paraná se mantenha na liderança nacional de doações e transplantes.
MARINGÁ – A equipe de Maringá é composta por oito médicos, nove enfermeiros, dois comandantes de aeronave e dois mecânicos. Segundo o médico da base, Maurício Lemos, a unidade atendeu em torno de 3 mil ocorrências, perfazendo aproximadamente 2,8 mil horas de voo.
“O helicóptero chega rápido até a ocorrência, com uma equipe altamente preparada e treinada para operar em qualquer local, oferecendo tecnologia, estrutura e intervenção de suporte avançado, para que esse paciente tenha condições de chegar até um hospital de referência e terminar seu tratamento definitivo”, afirmou o médico.
LONDRINA – A base de Londrina conta com nove médicos, seis enfermeiros, dois pilotos e dois mecânicos. Desde sua implantação, a base atendeu mais de 2,8 mil ocorrências, perfazendo quase 3 mil horas de voo.
“Nossa área de cobertura é composta pela Macrorregião Norte do Estado, que cobre cinco Regionais de Saúde e 97 municípios com uma população de aproximadamente 2,6 milhões de habitantes. Este trabalho integrado com as bases do Samu diminui o tempo de chegada até o paciente, que consequentemente, também diminui o risco de mortalidade e proporciona um melhor atendimento para a população”, disse Marcos Laurentino da Silva, coordenador da Rede de Urgência macro Norte da Sesa.
AEN
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