A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acesso ao teor dos depoimentos do ex-comandantes do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes (na imagem, com Bolsonaro), e da Força Área Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do ar, Carlos Baptista Junior.
Em depoimento à Polícia Federal (PF), os dois ex-comandantes, segundo fontes da investigação, teriam confirmado reuniões para discutir uma minuta de golpe de Estado, corroborando a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid. Os testemunhos dos militares aumentaram a pressão sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Diante do significativo progresso nas investigações, notadamente com a obtenção de depoimentos cruciais ocorridos nas últimas duas semanas, requer-se a atualização dos autos com a juntada dos termos de declarações relativos às últimas oitivas realizadas, incluindo aqueles referentes às oitivas dos ex-comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, para que se possa obter cópias atualizadas do presente Inquérito”, diz pedido da defesa do ex-presidente.
No dia 16 de fevereiro, o ex-comandante da Aeronáutica disse à Polícia Federal ter presenciado as reuniões. Mantida sob sigilo, a oitiva do tenente-brigadeiro também foi longa e trouxe novidades que ajudaram embasar perguntas para o ex-comandante do Exército.
O general Freire Gomes prestou depoimento na última sexta-feira (1º) por quase oito horas. Como antecipou a CNN, o ex-comandante do Exército também confirmou ter presenciado reuniões onde foram discutidos os termos da chamada “minuta do golpe”.
Com informações:CNN
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