A crise de abastecimento de remédio não só continua nas farmácias como já afeta os postos de saúde gerenciados pelas Prefeituras dos municípios do Paraná. Um ofício publicado no dia 22 de junho pelo Consórcio Paraná Saúde, que atua na aquisição de medicamentos para 398 municípios paranaenses, alertou sobre os medicamentos que estarão em falta para os próximos lotes de abastecimento.
Entre os remédios que podem faltar estão alguns essenciais para o tratamento de síndromes respiratórias, como Amoxilina + Clavunalato e Dipirona. Em pelo menos cinco prefeituras, também há falta de Tamiflu, antiviral para pacientes com complicações do vírus Influenza.
Segundo o consórcio, o problema se agravou nas últimas semanas, devido ao avanço da pandemia de coronavírus, ao aumento dos casos de doenças respiratórias em crianças, ao cenário de epidemias de dengue em várias regiões do Estado, e ainda pela falta de princípios ativos para a produção de diversos medicamentos.
Os remédios em falta, segundo o Consórcio Paraná Saúde, são: Amoxicilina + Clavulanato (50 + 12,5 mg/ml – suspensão oral), Dipirona Sódica – comprimido, Dipirona Sódica – solução injetável, Gentamicina 5 mg/ml – solução oftálmica e Hipromelose – 5 mg/ml – solução oftálmica.
Os medicamentos em falta fazem parte do Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF), cuja responsabilidade pela aquisição é das Secretarias Municipais de Saúde para posterior dispensação no nível ambulatorial por meio das Unidades Básicas de Saúde e abastecimento das Unidades de Pronto Atendimento.
A Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Matinhos, no Litoral do Paraná, por exemplo, informou à população ontem nas redes sociais sobre a falta de medicamentos e “que mantêm contato frequente a fim de reorganizar o atendimento aos pacientes, buscando medidas para normalizar a prestação dos serviços”.
Com informações:Bem Paraná
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